- Volumes à vista caem para US$ 1,67 trilhão
- Binance mantém liderança com US$ 636 bilhões negociados
- ETFs de bitcoin registram entradas líquidas de US$ 3,53 bi
O volume total de negociações à vista em criptomoedas registrou queda em setembro, atingindo US$ 1,67 trilhão, o menor nível desde junho deste ano. O recuo de 9,7% em relação a agosto, quando o volume foi de US$ 1,85 trilhão, reflete um período de menor atividade nas principais bolsas centralizadas.
A Binance manteve sua posição de destaque como a maior exchange do mundo, movimentando US$ 636,5 bilhões no mês, contra US$ 737,1 bilhões em agosto. Mesmo com a retração, a corretora segue respondendo por uma fatia expressiva do mercado global. Em segundo lugar ficou a Bybit, com US$ 132,1 bilhões, seguida por Gate.io, que registrou US$ 124 bilhões, e Bitget, com US$ 117,9 bilhões em volume de negociação.
O enfraquecimento das atividades nas exchanges centralizadas também foi observado em plataformas descentralizadas (DEXs), onde o volume caiu de US$ 368,8 bilhões para US$ 363,4 bilhões. A Uniswap apresentou recuo expressivo, passando de US$ 143 bilhões em agosto para US$ 106,5 bilhões em setembro. Por outro lado, a PancakeSwap teve crescimento notável, saltando de US$ 58,7 bilhões para US$ 79,8 bilhões, reforçando o interesse em soluções multichain e de menor custo.
Apesar da retração geral, o mercado de ETFs de bitcoin à vista apresentou desempenho positivo, revertendo a tendência de saídas líquidas observada em agosto. De acordo com os dados mais recentes, os ETFs à vista dos Estados Unidos registraram entradas líquidas de US$ 3,53 bilhões em setembro, contrastando com as saídas de US$ 751,1 milhões do mês anterior.
O comportamento dos investidores sugere uma migração gradual de liquidez das exchanges para instrumentos regulados, impulsionados pelo aumento da demanda institucional por exposição direta ao bitcoin. A queda dos volumes à vista coincide ainda com um período de consolidação dos preços, em meio às expectativas do mercado sobre futuras decisões do Federal Reserve e seus efeitos sobre os ativos digitais, de acordo com dados da SoSoValue.














