- Contratos da Polymarket apontam baixa chance de renúncia de Trump
- Mercados em criptomoedas movimentam milhões com rumores políticos
- Especulações online giram em torno da saúde do presidente
Os contratos da Polymarket indicam menos de 1% de probabilidade de que o presidente Donald Trump renuncie nesta terça-feira, mesmo após a confirmação de um anúncio no Salão Oval agendado para as 14h (horário de Washington). A expectativa em torno do discurso foi suficiente para movimentar milhões em negociações na plataforma de previsão baseada em criptomoedas.
Até o início da tarde de 2 de setembro, o mercado de “renúncia hoje” acumulava cerca de US$ 1 milhão negociado, com odds inferiores a 1%. Contratos de prazos mais longos também refletem ceticismo: o de “Trump renunciará em 2025?” estava em torno de 6%, enquanto o de “remoção pela 25ª Emenda em 2025?” aparecia perto de 7%.
A popularidade do presidente segue em linha com pesquisas recentes, que apontam aprovação de 44% e índice líquido de -7,6%. Um contrato adicional na Polymarket, vinculado ao agregador Silver Bulletin de Nate Silver, precificava em 19% a chance de Trump terminar 2025 com aprovação de 40% ou menos.
Rumores sobre a saúde do presidente também influenciaram o movimento nos mercados. Em julho, a Casa Branca divulgou que Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, após exames descartarem trombose venosa profunda e problemas cardíacos. Apesar disso, no início desta semana, o presidente foi fotografado jogando golfe em Washington, contrariando alegações de que estaria afastado por fragilidade ou até substituído por sósias.
As especulações chegaram a incluir boatos virais de que Trump teria apenas “seis a oito meses de vida”, baseados em análises informais sobre hematomas em suas mãos. O vice-presidente JD Vance chegou a afirmar em entrevista que está preparado para assumir o cargo caso necessário, reforçando ainda mais as discussões.
De acordo com as regras da Polymarket, os contratos de renúncia se resolvem apenas mediante anúncio oficial até 31 de dezembro de 2025, independentemente da data efetiva de saída. Já os de remoção pela 25ª Emenda exigem processo bem-sucedido no Gabinete e ratificação de dois terços do Congresso.
Enquanto rumores alimentam volatilidade, os mercados seguem precificando a saída de Trump como evento de baixa probabilidade, concentrando apostas em movimentos especulativos de curto prazo e possíveis desdobramentos políticos até o final do ano.














