Uma investigação realizada pela Casa Branca está em curso para apurar como as empresas estão usando a inteligência artificial (IA) para monitorar e gerenciar trabalhadores, conforme informações da Bloomberg, em 1º de maio.
De acordo com a publicação, deputados do Conselho de Política Doméstica da Casa Branca e do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca destacaram uma publicação futura que: “Embora essas tecnologias possam beneficiar trabalhadores e empregadores em alguns casos, elas também podem criar sérios riscos para os trabalhadores”.
“O acompanhamento constante do desempenho pode levar os trabalhadores a se moverem muito rápido no trabalho, representando riscos para sua segurança e saúde mental”, ressaltaram autoridades.
Ainda segundo a reportagem, as autoridades também destacaram que, ao utilizar a tecnologia para monitorar as conversas dos trabalhadores, a ação poderá fazer com que os impeça de exercer seu direito de organização.
Vale lembrar que especialistas em inteligência artificial (IA) e líderes do setor solicitaram aos desenvolvedores a paralisação do desenvolvimento de poderosos modelos de IA, de acordo com informações do Financial Review, em 30 de março.
Conforme a publicação, os especialistas do setor fizeram a solicitação ao alertar que estes modelos apresentam “riscos profundos para a sociedade e a humanidade”. Entre as personalidades que fizeram o pedido está o bilionário Elon Musk, o professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia em Berkeley, Stuart Russell, e o cofundador da Apple, Steve Wozniak.
Inteligência Artificial (IA): Projeções sobre o impacto nos mercados de trabalho
O Goldman Sachs, gigante banco de Wall Street, apresentou recentemente um relatório sobre as projeções do impacto dos avanços rápidos em sistemas de tecnologia generativa de Inteligência Artificial (IA), como o popular ChatGPT, nos mercados de trabalho e na economia globalmente.
Segundo os especialistas do Goldman, Joseph Briggs e Devesh Kodnani, a última tendência tecnológica pode causar uma “interrupção significativa” nos locais de trabalho, afetando cerca de 300 milhões de trabalhadores em tempo integral, se atender às capacidades dos noivos.
O relatório destaca que a IA generativa pode substituir até um quarto do trabalho atual e que dois terços dos empregos de hoje estão expostos a algum grau de automação de IA. Os pesquisadores disseram que os trabalhadores de colarinho branco são alguns dos mais prováveis de serem afetados pelas novas ferramentas de IA, especialmente os funcionários jurídicos e administrativos dos EUA.
Apesar disso, o estudo sugere que a tecnologia pode levar a economias significativas nos custos trabalhistas e à criação de novos empregos, aumentando a produtividade do trabalho nos EUA e até favorecendo as economias, provocando um aumento do PIB (produto interno bruto) mundial de 7% ao ano.