- Goldman Sachs lidera aportes no ETF de Bitcoin IBIT
- IBIT da BlackRock atinge US$ 62,8 bilhões sob gestão
- ETF de Bitcoin atrai US$ 44 bilhões desde janeiro
O Goldman Sachs reforçou sua posição no fundo iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, com um aumento de 28% na quantidade de ações adquiridas no primeiro trimestre de 2025. A participação do banco agora soma 30,8 milhões de ações, avaliadas em mais de US$ 1,4 bilhão, superando as 24 milhões de ações registradas anteriormente.
Segundo documentos entregues à SEC, a instituição mantém sua estratégia voltada para ETFs de Bitcoin à vista, sem mudanças relevantes em sua participação no fundo da Fidelity, o FBTC. Em fevereiro, o Goldman havia revelado um total de US$ 1,5 bilhão em participações nos principais ETFs spot dos EUA, sendo US$ 1,2 bilhão alocados no IBIT e US$ 288 milhões no FBTC.
Dados da Fintel indicam que o Goldman Sachs ocupa atualmente a primeira colocação entre os maiores detentores institucionais do IBIT. Na sequência, a Brevan Howard aparece com mais de 25 milhões de ações, totalizando um valor aproximado de US$ 1,4 bilhão. Também figuram na lista outros grandes nomes como Jane Street, Symmetry Investments e DE Shaw & Co.
No relatório de dezembro de 2024, o banco havia informado ter posições em opções ligadas ao desempenho dos ETFs de Bitcoin. Isso incluía US$ 157 milhões em calls e US$ 527 milhões em puts vinculadas ao IBIT, além de US$ 84 milhões em opções de venda relacionadas ao FBTC. Contudo, esses contratos não constam no relatório mais recente, sinalizando que foram encerrados ou deixaram de valer.
O IBIT permanece como o maior ETF de Bitcoin em operação, com cerca de US$ 62,8 bilhões sob gestão. Desde seu lançamento em janeiro, o produto já atraiu US$ 44 bilhões em entradas líquidas. Só nesta semana, o fundo movimentou US$ 674 milhões, conforme os dados da Farside Investors.