A emissora da maior stablecoin do mercado USDT, a Tether tem planos visando a expansão de suas operações de mineração de Bitcoin (BTC). A Tether deseja se tornar uma das maiores mineradoras à nível mundial da maior criptomoeda do mercado. As informações foram publicadas recentemente pela Bloomberg.
Conforme informou a publicação, a Tether planeja um investimento de US$ 500 milhões em suas operações relacionadas à mineração nos próximos seis meses.
O presidente-executivo, Paolo Ardoino, destacou que o valor do investimento será destinado para construção de suas próprias instalações de mineração e compra de participações em outras empresas.
“Estamos comprometidos em fazer parte do ecossistema de mineração Bitcoin. Quando se trata de expansões, construção de novas subestações e novos locais, estamos levando isso muito a sério”, afirmou o executivo.
Neste artigo, vamos discutir:
Alta em atividade Tether
A maior stablecoin do mercado, Tether (USDT), teve um bom desempenho este ano, marcando recuperações e altas bastante significativa durante 2023.
Vale lembrar que a plataforma de análise de criptomoedas, Santiment, compartilhou dados em 16 de novembro sobre a atividade do USDT. De acordo com a análise, a cripto Tether apresentou um aumento significativo de sua atividade enquanto as altcoins “voavam”.
“Tether, a principal stablecoin da crypto, aumentou sua atividade enquanto as altcoins voavam. Pela primeira vez desde o início de março, assim que o $BTC iniciou uma alta de +50%, estamos vendo quantidades semelhantes de $USDT tanto no volume de negociação quanto na circulação das baleias”, escreveu.
No momento da publicação, o preço do USDT estava cotado em US$ 1,00 em baixa de 0.1% nas últimas 24 horas.
Análise da BlackRock: Tether e Seus Impactos no Novo ETF Bitcoin e no Setor Cripto
A BlackRock, conhecida como a maior gestora de ativos do mundo, recentemente chamou a atenção no universo das criptomoedas com o lançamento de seu fundo negociado em bolsa (ETF) Bitcoin. Entretanto, a notoriedade não se deve apenas ao ETF, mas também às observações da empresa sobre stablecoins, com um destaque especial para o Tether (USDT).
Em um documento submetido à SEC em junho, a BlackRock expressou preocupação sobre a possibilidade de uma “desvinculação desordenada” ou um êxodo massivo tanto do Tether quanto do USDC, prevendo que isso poderia desencadear volatilidade significativa no mercado de criptomoedas. Essa abordagem cautelosa gerou críticas de entusiastas do setor, que interpretaram como uma estratégia para propagar medo, incerteza e dúvida.
