Em uma jogada visionária, o Sony Bank, pertencente ao gigante tecnológico japonês Sony Group, lançou uma iniciativa para testar a emissão de uma stablecoin própria. Esse esforço, realizado sobre a plataforma blockchain Polygon, marca um passo significativo do banco no mundo das criptomoedas.
A ideia central é explorar as vantagens que as stablecoins, atreladas a moedas fiduciárias, podem oferecer, como diminuição nas taxas de transações financeiras e de remessas internacionais.
Este teste não apenas visa compreender os benefícios financeiros diretos das stablecoins mas também procura integrá-las nos domínios dos jogos e esportes intelectuais da Sony. O objetivo é verificar a aplicabilidade e os desafios legais de circular stablecoins ancoradas ao iene japonês, com a expectativa de que este estudo prolongue-se por vários meses.
Para este empreendimento, a Sony selecionou a SettleMint, uma empresa de blockchain da Bélgica, para liderar o desenvolvimento da stablecoin. Essa colaboração alinha-se perfeitamente com a estratégia do Grupo Sony de mergulhar no universo Web3, uma iniciativa reforçada pela solicitação de uma patente por sua divisão de videogames. Esta patente visa a adoção de tokens não fungíveis (NFTs) para aumentar a flexibilidade no uso de ativos de jogos.
Além disso, a Sony está unindo forças com a Startale Labs, a força motriz por trás da Astar Network, para criar sua blockchain pública. Sota Watanabe, CEO da Startale, confirmou que o projeto está em desenvolvimento há mais de um ano e meio, evidenciando o compromisso da Sony com a inovação no setor de blockchain.
