- Bitcoin recua após tarifas de Trump e perde força
- Altcoins acompanham queda e agravam perdas no mercado
- US$ 500 milhões em liquidações sinalizam alta volatilidade
O preço do Bitcoin iniciou esta quinta-feira, 3/04/2025, com recuo de 2% nas últimas 24 horas, sendo negociado por volta de US$ 83.000. Em reais, o valor equivale a aproximadamente R$ 475.522, enquanto na cotação em euros, gira em torno de € 74.733.
A queda ocorre após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou novas tarifas comerciais sobre diversos países. O movimento trouxe instabilidade aos mercados e interrompeu o curto ciclo de recuperação que as criptomoedas ensaiavam desde o início da semana. O BTC, que havia atingido US$ 88.500 pouco antes do pronunciamento, despencou em minutos para pouco mais de US$ 82.000.
A leve recuperação observada desde então posiciona o Bitcoin novamente acima dos US$ 83 mil, mas com risco evidente de nova retração caso o suporte de US$ 80 mil seja rompido. O valor de mercado do ativo caiu para US$ 1,65 trilhão, enquanto a dominância sobre as altcoins permanece firme, próxima dos 60%.
Entre os destaques negativos do dia, as altcoins voltaram a apresentar desempenho inferior. Toncoin (TON), Avalanche (AVAX) e Solana (SOL) lideram as perdas entre os ativos de maior capitalização, com desvalorizações diárias de até 6% e recuos superiores a 10% em relação aos picos recentes.
Outros tokens como Ethereum (ETH), XRP, Dogecoin (DOGE), Cardano (ADA), Stellar (XLM) e Chainlink (LINK) também operam no vermelho, embora com quedas mais moderadas. Já criptos como HYPE, Cronos (CRO) e PI sofreram retrações mais acentuadas, chegando a cair 11% em um único dia.
A capitalização total do mercado de criptomoedas encolheu cerca de US$ 140 bilhões em relação à máxima registrada no dia anterior, atingindo US$ 2,765 trilhões. Essa volatilidade eliminou aproximadamente US$ 500 milhões em posições superalavancadas, sendo a maior parte em posições long (cerca de US$ 260 milhões), conforme dados da CoinGlass. Quase 160 mil traders foram liquidados nesse período.