O projeto Worldcoin tem despertado atenções e controvérsias por igual. Prometendo a identificação de indivíduos através de uma tecnologia avançada de digitalização de íris, o projeto visa facilitar uma Renda Básica Universal (UBI), mas não sem levantar preocupações sobre privacidade e ética entre os entusiastas de criptomoedas.
Contrapondo-se a esse cenário, a Polygon Labs, junto com a Animoca Brands, uma venture capital focada em jogos, lança luz sobre um competidor promissor: o Humanity Protocol. Anunciado em uma terça-feira radiante de inovações, o Humanity Protocol surge como uma cadeia de Camada 2, enriquecida com a segurança do conhecimento zero e apoiada robustamente pela expertise da Polygon Labs e da Animoca Brands.
Este novo protagonista no universo das criptomoedas, apelidado carinhosamente de “Camada Humana da Web3”, promete um território menos invasivo e mais seguro para a criação de identidades digitais verificáveis. Distanciando-se das técnicas de captura biométrica que marcaram o Worldcoin, o Protocolo Humanidade adota um inovador modelo de consenso baseado em “Prova de Humanidade (PoH)”, empregando reconhecimento de palma e provas ZK (Zero Knowledge). Esse método não apenas reduz a intrusividade mas também eleva a preservação da privacidade, permitindo aos usuários uma propriedade integral sobre sua identidade e dados.
The human layer 👋🏽
Enter @Humanityprot, the human-centric zk-powered L2 built with Polygon CDK.
Humanity Protocol navigates the fine line between sybil-proofing vs protecting the core values of decentralization and anonymity.
Coming soon to testnet, the innovative protocol led… pic.twitter.com/HJGrNrjVnr
— Polygon | Aggregated (@0xPolygon) February 20, 2024
“O Protocolo Humanidade navega na linha tênue entre a proteção contra sibilas e a proteção dos valores fundamentais da descentralização e do anonimato”, destaca o Polygon Labs, sublinhando o compromisso do protocolo com a privacidade e a segurança.
Além disso, a introdução da resistência Sybil, juntamente com a verificação de credenciais no nível do nó, abre portas para uma miríade de novos usos. Desde a erradicação de bots em plataformas de mídia social descentralizadas até fairdrops e verificação de usuários em projetos de tokenização, o espectro de aplicabilidade do Humanity Protocol é vasto e promissor.
Com o anúncio de uma testnet iminente, o projeto sinaliza não apenas avanços tecnológicos, mas também potenciais recompensas para os participantes ativos da rede. À medida que a indústria se depara com desafios crescentes impostos por bots e deepfakes de IA, soluções como o Humanity Protocol emergem como faróis de esperança, oferecendo um futuro onde a identidade digital é segura, privada e, acima de tudo, humanamente verificável.