Uma plataforma de ativos digitais do BRICS será criada visando investimentos no Sul da Ásia, África e América Latina? O presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou uma proposta para criação de uma nova plataforma de investimento do bloco econômico BRICS usando ativos digitais no intuito de auxiliar os mercados em desenvolvimento no sul da Ásia, África e América Latina. As informações foram publicadas pela mídia Tass.
A proposta foi apresentada recentemente durante uma sessão plenária do Valdai Discussion Club, pelo presidente russo Vladimir Putin. “Sugerimos criar uma nova plataforma de investimento para os países BRICS, usando ativos eletrônicos”.
Conforme destacou Putin, a nova plataforma do BRICS visaria os investimentos principalmente em mercados em desenvolvimento, como são os casos dos setores no Sul da Ásia, África e América Latina.
“Esta plataforma permitiria investimentos em mercados em desenvolvimento, principalmente no sul da Ásia, África e América Latina.”
Em um desenvolvimento significativo para as regiões, a nova plataforma de ativos digitais do BRICS iria permitir pagamentos eletrônicos, bem como, investimentos em mercados em desenvolvimento, focando em regiões que têm um grande potencial de crescimento.
“Acreditamos que sim porque processos demográficos muito fortes estão ocorrendo lá: crescimento populacional, acumulação de capital, o nível de urbanização é suficiente e certamente crescerá”, afirmou Putin.
Cabe destacar que, em janeiro, o bloco econômico BRICS realizou uma expansão para incluir Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos. Os países se juntaram aos membros já existentes no bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Vale lembrar que, em março, em um movimento audacioso, os países membros do BRICS deram um passo significativo em direção à autonomia econômica. A aliança anunciou o desenvolvimento de um inovador sistema de pagamento baseado em blockchain. Esta iniciativa visou diminuir a dependência do dólar americano, apontando para uma nova era de transações “econômicas e livres de política” acessíveis a governos e cidadãos comuns.