- Solana expande uso de staking líquido
- Potencial de crescimento para Solana e SOL
- Riscos associados ao staking líquido
A Solana vem registrando um crescimento notável ao longo do ano, refletido tanto no aumento do volume de sua rede quanto no valor de seu token, o SOL. Comparada à Ethereum, a Solana apresenta uma utilização ainda incipiente de staking líquido, um cenário que, segundo a Bybit, carrega um potencial significativo tanto para a rede quanto para o preço do SOL.
Recentemente, grandes exchanges, incluindo a Bybit, têm destacado suas iniciativas em staking líquido para Solana. A Bybit, especificamente, liberou um relatório detalhado em 12 de setembro, ressaltando o enorme potencial do staking líquido para a Solana. De acordo com o documento, enquanto 68% do suprimento total da Solana é comprometido em staking — equivalendo a impressionantes 57 bilhões de dólares —, apenas 6,5% desse total está alocado em staking líquido. Em comparação, o Ethereum aloca 32,2% de seus tokens staking nesse modelo.
O staking líquido permite que os usuários mantenham sua liquidez ao mesmo tempo em que recebem recompensas, tornando a posse de tokens significativamente mais atrativa para os investidores. A Bybit projeta que o mercado de staking líquido poderá alcançar um valor entre 6 a 10 bilhões de dólares num futuro próximo.
As principais bolsas, incluindo Binance, Bitget e Bybit, têm intensificado suas ofertas de produtos de staking líquido para a Solana, o que pode atrair ainda mais interesse para a rede. A Bybit também destacou seu próprio token de staking líquido, o BBSOL, que permite aos traders participar de operações de DeFi como fornecimento de liquidez, negociação e empréstimo, mantendo as recompensas de staking.
Esse avanço possibilita aos traders acessar mais oportunidades de renda passiva enquanto mantêm SOL, potencialmente aumentando a demanda e, por consequência, o preço do token. No entanto, apesar dos benefícios, o staking líquido também apresenta riscos relacionados à segurança dos contratos e à dependência dos protocolos de exchanges, que podem ser vulneráveis a ataques.