- ETFs de Bitcoin registram US$ 1,21 bilhão em entradas
- IBIT da BlackRock soma quase US$ 100 bilhões em AUM
- Rali do Bitcoin se mantém sólido com forte demanda institucional
Os ETFs de Bitcoin à vista dos Estados Unidos registraram seu segundo maior fluxo diário da história, atraindo US$ 1,21 bilhão em novas entradas na segunda-feira, coincidindo com a nova máxima histórica da criptomoeda, que ultrapassou os US$ 126 mil.
O destaque ficou para o IBIT, fundo da BlackRock, que sozinho somou US$ 970 milhões em aportes, consolidando-se como o principal veículo institucional de exposição ao Bitcoin. O FBTC da Fidelity recebeu US$ 112,3 milhões, seguido pelo BITB da Bitwise com US$ 60,1 milhões e pelo produto da Grayscale, que contabilizou US$ 30,6 milhões.
Esses dados representam o maior volume desde novembro de 2024, quando o recorde de US$ 1,37 bilhão foi atingido logo após a vitória do atual presidente dos EUA, Donald Trump, que mantém postura favorável ao mercado de criptomoedas. O volume total negociado também aumentou significativamente, com o IBIT respondendo por US$ 4,9 bilhões dos US$ 6,5 bilhões movimentados no dia.
$IBIT a hair away from $100 billion, is now the most profitable ETF for BlackRock by a good amount now based on current aum. Check out the ages of the rest of the Top 10. Absurd. pic.twitter.com/E8ZMI2wynx
— Eric Balchunas (@EricBalchunas) October 6, 2025
O desempenho do fundo da BlackRock continua a surpreender o setor. Segundo analistas, o IBIT está prestes a se tornar o ETF que mais rapidamente alcançou a marca de US$ 100 bilhões em ativos sob gestão (AUM). Em apenas 435 dias desde seu lançamento, o fundo superou produtos históricos da gestora, incluindo ETFs atrelados ao S&P 500 e ao ouro.
Em 3 de outubro, o IBIT detinha 783.767 BTC. Com a entrada adicional de cerca de 7.860 BTC nesta segunda-feira, o total subiu para aproximadamente 791.628 BTC, avaliados em quase US$ 100 bilhões. No acumulado desde janeiro de 2024, os ETFs de Bitcoin à vista já somam mais de US$ 61,5 bilhões em aportes e administram, juntos, quase US$ 170 bilhões em ativos.
O chefe de pesquisa da BRN destacou que a atual valorização do Bitcoin é “estruturalmente sólida”, sustentada por “alavancagem reduzida, demanda real e posicionamento mais limpo”. Ele observou ainda que uma consolidação breve entre US$ 123 mil e US$ 126 mil seria saudável antes de novas altas, potencialmente levando o ativo a patamares entre US$ 130 mil e US$ 135 mil.














