As exchanges sul-coreanas deverão reservar um montante no valor de 3 bilhões de won (o equivalente a US$ 2,3 milhões) em reservas mantidas em contas bancárias a partir do próximo mês, de acordo com informações da mídia local News1, em 28 de agosto.
As exchanges, incluindo Upbit e Bithumb, se aproximam de cumprir as novas regras impostas nas diretrizes que foram divulgadas no mês de julho pela Federação de Bancos da Coreia.
Conforme destaca as “Diretrizes para operações de contas com nomes reais de ativos virtuais”, as empresas cripto devem reservar ao menos 3 bilhões de won ou uma porcentagem de 30% oriunda de seus depósitos médios diários.
A ação visa o cumprimento das “responsabilidades” por possíveis danos aos usuários em caso de acontecer algum evento de risco. A quantia dos fundos reservados tem um limite de 20 bilhões de won.
Coreia do Sul aprovou projeto de lei com ênfase na proteção dos investidores
A Assembleia Nacional da Coreia do Sul abriu um novo capítulo na história da criptoeconomia. Em junho, o órgão aprovou um projeto de lei que está prestes a remodelar o cenário dos ativos digitais no país, dando especial ênfase na proteção dos investidores de criptomoedas, segundo o site oficial da Assembleia.
Cryptos Coreia do Sul – A Lei de Proteção ao Usuário de Ativos Virtuais é uma jogada audaciosa para construir uma estrutura legal robusta, marcando o primeiro passo significativo do país nesta direção.
Este marco regulatório, que reúne um conjunto de 19 propostas legislativas, lança luz sobre os direitos e obrigações dos provedores de serviços criptográficos. Segundo a lei, esses provedores devem assumir a responsabilidade pela proteção dos ativos e depósitos dos usuários, manter um seguro e preservar uma parcela de suas reservas em carteiras frias offline, como uma precaução contra possíveis ataques cibernéticos ou falhas do sistema. Além disso, um rastreamento detalhado de todas as transações é obrigatório.