- Reserva de Bitcoin: EUA consideram adquirir 1 milhão.
- Michael Saylor propõe compra gradual e transparente.
- Aquisição pode influenciar preço do Bitcoin.
Em uma declaração recente, Michael Saylor, fundador e presidente executivo da gigante financeira MicroStrategy, propôs uma compra dos EUA de impressionantes um milhão de Bitcoins para suas reservas estratégicas. A sugestão foi feita durante uma entrevista à FOX Business, realizada antes da Cúpula de Criptomoedas da Casa Branca, evento que reunirá líderes do setor e autoridades governamentais para discutir o futuro dos ativos digitais.
A proposta de Saylor levantou questões no setor relacionadas a como o governo poderia financiar uma reserva tão grande de Bitcoin. Em sua resposta, o executivo sugeriu um cronograma plurianual, com um “processo de seis meses” estabelecido por uma ordem executiva.
“Há 12 membros no comitê de trabalho presidencial. Haverá envolvimento da indústria. Haverá envolvimento do Senado e da casa e eu e está acima do meu nível de pagamento decidir como isso é determinado”, afirmou.
Atualmente, o governo dos EUA detém cerca de 200.000 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 17 bilhões. A aquisição em larga escala de Bitcoins pelo governo americano pode impactar significativamente o preço da maior criptomoeda do mercado. Neste sentido, Saylor defende uma abordagem “responsável”, com compras graduais e transparentes, para evitar turbulências no mercado.
“A verdadeira chave sobre o Bitcoin é que as pessoas entendam que ele é uma propriedade digital. É uma conta poupança que capacita cada americano a economizar sua riqueza e preservá-la ao longo do tempo”, destacou Saylor.
Vale lembrar que, no início da semana, em um anúncio que marcou uma nova era para o setor de criptomoedas nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump revelou a formação de uma Reserva Estratégica de Criptomoedas. Esta reserva incorporará criptomoedas líderes como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), além de altcoins de destaque como XRP, SOL e ADA. A medida é vista como um esforço para revitalizar a indústria, que segundo Trump, sofreu “anos de ataques corruptos” sob a administração de Joe Biden.