- Ethereum foca em desempenho da camada 1 (L1)
- Atualização Fusaka trará PeerDAS para blobs
- Fundação amplia uso de DeFi na tesouraria
A Fundação Ethereum anunciou uma reformulação estratégica em sua equipe de desenvolvimento principal, renomeando o grupo de Pesquisa e Desenvolvimento do Protocolo para apenas “Protocolo”. A mudança visa dar mais clareza às responsabilidades internas e alinhar os esforços com metas prioritárias do ecossistema, como a escalabilidade da rede e a melhoria da experiência do usuário.
🚨 BREAKING: The Ethereum Foundation just dropped a major update.
The Protocol R&D team is getting a full rebrand → now simply called “Protocol.”
But it’s more than just a name change. Here’s what’s shifting under the hood:🔧 Scaling Layer 1 — doubling down on making the…
— Cryptonomic (@Antares_7) June 3, 2025
Segundo o comunicado, parte da equipe foi desvinculada da organização, enquanto os membros restantes passam a integrar uma unidade mais coesa e especializada. A reformulação pretende tornar os fluxos de trabalho mais integrados, com ciclos mais curtos entre as etapas de pesquisa, prototipagem e implementação de soluções em produção.
“Isso significa dobrar a aposta em áreas onde a EF tem conhecimento de domínio único e profunda experiência inigualável em nosso ecossistema: desde escrever código de missão crítica até publicar pesquisas inovadoras e coordenar grandes iniciativas”, informou a fundação.
A reestruturação ocorre em um momento decisivo, com a recente implementação da atualização Pectra e a expectativa para a próxima fase chamada Fusaka. Enquanto a Pectra trouxe avanços para o staking institucional e desempenho de carteiras, a Fusaka introduzirá o PeerDAS (Peer Data Availability Sampling), uma tecnologia voltada à verificação eficiente de blobs — estrutura essencial para o escalonamento do Ethereum.
Além das mudanças organizacionais, a Ethereum Foundation também tem diversificado sua gestão de fundos. Em vez de realizar liquidações diretas de ETH, a fundação passou a alocar recursos em protocolos de finanças descentralizadas como Aave, Compound e Spark. A estratégia visa gerar rendimento sustentável e ampliar a sofisticação de sua tesouraria.
Desde o início de 2024, essas iniciativas vêm acompanhadas de debates na comunidade sobre governança e transparência. A fundação, no entanto, reforça seu compromisso com um Ethereum mais eficiente, seguro e adaptado à crescente demanda por escalabilidade e usabilidade.