A EY (Ernst &Young) divulgou um relatório recente chamado “A oportunidade de inovação em ativos digitais no MENA” em que destacou o movimento do Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (EAU) operacionalizando sua moeda digital (CBDC), o Dirham digital, no intuito de encorajar bancos comerciais, bem como, processadores de pagamentos do país a integrarem o piloto para emissão do Dirham digital.
O relatório destacou que o regulador ainda decretou a adoção do Dirham Digital para todas as instituições financeiras licenciadas (LFI) dos Emirados Árabes Unidos até o ano de 2026.
“O Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (CBUAE) está se concentrando na operacionalização do seu CBDC doméstico, denominado Dirham Digital. Está a encorajar todos os bancos comerciais e processadores de pagamentos do país a participarem numa integração piloto com o nó CBUAE para emissão de Dirham Digital; o regulador também decretou a adoção do Digital Dirham por todas as instituições financeiras licenciadas dos Emirados Árabes Unidos (LFI) até 2026.
No prazo imediato, os bancos, processadores de pagamentos e FinTech participantes do piloto do Digital Dirham precisarão demonstrar prontidão para integração com a emissão do CBUAE Digital Dirham nó e desenvolver casos de uso na sandbox”, destacou o relatório.
Em janeiro, os Emirados Árabes Unidos implementaram uma mudança bastante significativa em suas transações comerciais internacionais. Recentemente, os Emirados Árabes pagaram suas dívidas à China com o Dirham Digital, a moeda digital do Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (CBDC), deixando para trás o dólar americano.
Vale lembrar que, há quase um ano, o banco central dos Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciou o lançamento de uma estratégia que forneceria infraestrutura e tecnologia para a emissão de sua moeda digital (CBDC), o ‘dirham digital’. Em um comunicado publicado em 23 de março, o banco explicou que a implantação da CBDC através da estratégia ‘The Digital Dirham’, faz parte das principais iniciativas do Programa de Transformação da Infraestrutura Financeira (FIT) do país.
O documento destaca que a primeira fase da estratégia está programada para acontecer nos próximos 12 a 15 meses. A ação envolve três pilares principais, são eles: o lançamento do mBridge para transações CBDC transfronteiriças de valor real em acordos comerciais internacionais; prova de conceito (PoC) para pontes CBDC com a Índia; e PoC para CBDCs domésticos no atacado e varejo.