- Bitcoin atinge US$ 71.000 durante eleições nos EUA
- Recuperação de Shiba Inu e Dogecoin indicam alta
- Política e demografia dos EUA impactam criptos
O Bitcoin alcançou a marca de US$ 71.000, após um período de estagnação marcado por incertezas políticas e econômicas. Esse aumento ocorreu paralelamente ao início da contagem de votos nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, com a liderança temporária de Donald Trump refletindo uma resposta imediata do mercado. No momento da publicação, o preço do BTC hoje estava cotado em US$ 70.967,13 com alta de 5% nas últimas 24 horas.
O estado da Flórida, tradicionalmente um campo de batalha eleitoral, não trouxe surpresas em termos de resultado, mas reforçou como as mudanças demográficas e econômicas estão remodelando o Colégio Eleitoral. Durante a presidência de Obama, os democratas viam o aumento da população latina como uma vantagem futura, mas a realidade tem provado o contrário. A vitória de Trump na Flórida ressoa com uma clara divisão de visões entre os eleitores, como evidenciado nas coberturas que fiz ao lado da editora-executiva Flávia Barbosa.
As projeções da Associated Press indicam que Trump garantiu a vitória em estados tradicionalmente republicanos como Tennessee, Alabama, Oklahoma, Mississippi, Carolina do Sul e Missouri, enquanto Kamala Harris conquistou estados e áreas democratas, incluindo Massachusetts, Maryland, Connecticut, Rhode Island e o Distrito de Columbia.
Neste momento crucial, todos os olhares se voltam para os estados-pêndulo cujas urnas já foram fechadas, como Geórgia e Carolina do Norte, além da Pensilvânia e Michigan, que também encerraram a votação. Estes estados são considerados cruciais para definir o próximo presidente dos Estados Unidos.
Em Michigan, onde a votação já foi concluída, a influência dos votos dos árabe-americanos é particularmente notável. A comunidade, fortalecida pela imigração de palestinos, sírios, iraquianos e iemenitas nas últimas duas décadas, tem se mostrado um eleitorado crucial. Em Dearborn, o popular prefeito Abdullah Hammoud, de origem libanesa, expressou descontentamento com o apoio contínuo da Casa Branca a Israel, marcando uma postura distinta em relação a Kamala Harris, apesar de suas celebrações pela derrota de Trump na eleição anterior.