Em um desenvolvimento recente que demonstra as ações estratégicas em prol do comprometimento com a conformidade regulatória e a sustentabilidade, a Fundação Cardano, em colaboração com o Crypto Carbon Ratings Institute (CCRI), divulgou a atualização de seus indicadores de conformidade com a futura regulamentação de Mercados de Criptoativos (MiCA) na União Europeia. O relatório foi divulgado em 2 de julho.
A ação foi implementada de forma antecipada, seis meses antes do período previsto para o cronograma regulatório previsto. Com a medida, a posição de Cardano foi fortalecida no mercado, além de ser definido unovo padrão para a indústria de criptomoedas.
Conforme o relatório, o texto destacou que o ecossistema está aderindo ao mandato da MiCA de que emissores de criptoativos e provedores de serviços devem divulgar indicadores de sustentabilidade.
Segundo a entidade, a parceria feita com o CCRI visa garantir a qualidade em sua metodologia de monitoramento e coleta de dados de blockchain. O documento ressaltou que o blockachain Cardano é executado em um protocolo de consenso mais eficiente em termos relacionados a energia, além de consumir de forma significativa uma menor eletricidade do que os protocolos de prova de trabalho.
“Cardano emprega um protocolo de consenso de eficiência energética. Em comparação com protocolos baseados em Proof of Work (PoW), como o Bitcoin, Cardano consome significativamente menos eletricidade.”
O relatório enfatizou não somente o consumo de eletricidade da rede, mas também a pegada de carbono do blockchain e a demanda marginal de energia por transação por segundo. “Além do consumo de eletricidade e da pegada de carbono, fornecemos métricas de sustentabilidade em linha com o projeto de padrões técnicos regulatórios (RTS) fornecido pela Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) no segundo pacote de consulta do regulamento Markets in Crypto-Asset (MiCA).”
A União Europeia destacou-se ao ser a primeira grande jurisdição a estabelecer legislação detalhada e específica para o setor com a introdução do Regulamento dos Mercados de Criptoativos (MiCA), previsto para ser integralmente implementado em 2024.
O MiCA, proposto inicialmente em setembro de 2020 e ratificado pelo Parlamento Europeu em abril de 2023, tem como objetivo marcar o início de uma nova fase na regulamentação de ativos digitais, enfatizando a importância crescente deste setor no ambiente financeiro.