- Bybit sai da lista negra da AMF
- Exchange busca licença MiCA para expansão na UE
- Desafios regulatórios persistem na Ásia
Após dois anos sob restrições, a exchange de criptomoedas Bybit finalmente saiu da lista negra da Autorité des Marchés Financiers (AMF) da França. Essa mudança marca um ponto significativo na trajetória da empresa, pois agora, com os problemas de conformidade resolvidos, a Bybit pode avançar em seus planos de expansão pela União Europeia.
Ben Zhou, cofundador e CEO da Bybit, confirmou que a empresa corrigiu as questões que impediam sua operação sem restrições na França. “Estamos comprometidos com a conformidade e satisfeitos por termos resolvido as questões pendentes com os reguladores franceses”, declarou Zhou. A partir desse avanço, a Bybit almeja obter a licença de Mercados em Criptoativos (MiCA), essencial para operar em todo o território europeu.
After more than 2 years of working with the French regulator through multiple remediation efforts, BYBIT is now officially removed from France AMF blacklist. MiCA license next. pic.twitter.com/irPf5bOSBp
— Ben Zhou (@benbybit) February 14, 2025
Desde 2022, a Bybit enfrentava obstáculos significativos na França por operar sem o registro necessário, o que levou à sua inclusão na lista de empresas não autorizadas pela AMF. Essa situação começou a mudar em maio de 2024, quando a AMF reiterou que a plataforma ainda operava de forma ilegal no país. Em resposta ao crescente escrutínio, a Bybit anunciou em dezembro de 2024 a suspensão dos serviços de retirada e custódia para os usuários franceses, com uma data limite até 8 de janeiro de 2025 para que todos os fundos fossem retirados, visando minimizar impactos nos clientes.
Enquanto isso, a Bybit continua a enfrentar desafios regulatórios em outras regiões. Na Malásia, a Securities Commission ordenou que a bolsa encerrasse suas atividades, e na Índia, a pressão regulatória também forçou a plataforma a cessar suas operações, além de resultar em multas por violações das leis antilavagem de dinheiro.