O maior banco de investimento da América Latina, BTG Pactual, estreou sua plataforma de negociação de criptomoedas, Mynt, no mesmo dia que o banco rival XP. A empresas como Nubank, que já é bastante conhecida na área, juntam-se BTG Pactual e XP. A plataforma Mynt é um aplicativo separado que ainda não oferece depósitos ou saques de criptomoedas. XP também não oferece depósitos ou saques. André Portilho, Head de Ativos Digitais, disse sobre o recurso:
“Estamos trabalhando neste recurso. Em semanas ou meses, planejamos lançar. Achamos que os clientes vão querer trazer os ativos para o BTG, dados os casos que tivemos de restrições de retirada.”
Com mais de 3,6 milhões de clientes, a XP é uma das maiores corretoras de investimentos do país. Atualmente, os clientes podem comprar BTC e ETH em sua plataforma. O ano passado testemunhou vários lançamentos relacionados a criptomoedas no Brasil, ou pelo menos anúncios nesse sentido. Um serviço de negociação de criptomoedas foi lançado pelo Santander Brasil para clientes institucionais e individuais.
Para serviços relacionados a criptomoedas, a Meta também buscou registro de marca no Brasil. Desde então, não houve muitas atualizações sobre esse desenvolvimento, mas mostra como as empresas estão interessadas no país. À medida que o interesse por criptomoedas aumenta, o governo brasileiro também tem se concentrado em regular o setor. Uma lei para regular as transações de criptomoedas foi aprovada pelo Senado brasileiro, com o Banco Central provavelmente encarregado de fazê-lo.
Mais de 50% dos latino-americanos afirmam ter feito transações usando criptomoedas, demonstrando o quão amplamente utilizado é na região. Eles acrescentam que buscam mais soluções relacionadas a blockchain e criptomoeda. As altas taxas de inflação da região estão impulsionando essa demanda por criptomoedas. Além disso, mais contratados independentes estão começando a aceitar criptomoedas como pagamento. Os mais jovens são, sem surpresa, mais propensos a se interessar por criptomoedas. As gerações mais jovens, que são mais adeptas do digital, são mais propensas a considerar a criptomoeda como um novo método de pagamento.