Dados recentes fornecidos pela Bitwise revelaram que as corporações alcançaram um marco significativo ao atingirem a posse de 688 mil Bitcoins. Com preço médio de US$ 82.445 por unidade, o valor total do fundo agora é de aproximadamente US$ 57 bilhões. Esse número impressionante representa um crescimento de 16,11% em relação ao trimestre anterior, refletindo um aumento considerável comparado ao fechamento do quarto trimestre do ano passado.
Com esse novo patamar, as participações corporativas em Bitcoin agora equivalem a aproximadamente 3,28% do fornecimento total da criptomoeda, que é limitado a apenas 21 milhões de moedas. Esse dado reforça o crescente interesse institucional por ativos digitais, principalmente pelo Bitcoin, que continua sendo visto como uma reserva de valor segura e uma proteção contra a inflação global.
Companies are buying bitcoin, Q1 2025 edition. pic.twitter.com/qZc62N8vu5
— Bitwise (@BitwiseInvest) April 14, 2025
A movimentação corporativa em direção ao Bitcoin tem sido constante ao longo dos últimos meses, com várias empresas públicas e privadas ampliando suas posições na principal criptomoeda do mercado. Atualmente, o número de empresas participantes no fundo de Bitcoin da Bitwise chegou a 79, sendo que 12 dessas empresas são novas participantes. O crescimento destacado pela Bitwise demonstra não apenas confiança na estabilidade futura do Bitcoin, mas também a consolidação do ativo como uma alternativa estratégica dentro dos balanços corporativos.
O número recorde de Bitcoins mantidos por corporações também pode influenciar positivamente a percepção do mercado sobre a criptomoeda, gerando um efeito dominó que atrai ainda mais investidores institucionais. Além disso, esse movimento institucional pode colaborar com uma maior estabilidade dos preços, reduzindo a volatilidade típica dos ativos digitais.
Especialistas apontam que, à medida que empresas renomadas continuarem a acumular posições significativas em Bitcoin, é provável que se observe uma aceleração na aceitação geral da criptomoeda, tanto como ativo de investimento quanto como meio legítimo para reservas financeiras corporativas.