O Bitcoin voltou a apresentar queda nesta segunda-feira (24), agora de US$ 35 mil para menos de US$ 33 mil. A nova baixa do token registra seu índice mais baixo nos últimos seis meses e causou muito mais dor de cabeça para os traders.
Nas primeiras horas dessa semana, o ativo caiu mais de US$ 2 mil, atingindo seu nível de preço mais baixo desde o final de maio, pouco menos de US$ 33.000. Minutos depois, o BTC saltou para quase US$ 34.000.
A situação dos altcoins é semelhante, para pior, já que o Ethereum caiu para US$ 2.250, depois de ultrapassar US$ 2.500 ontem (23), enquanto o Binance Coin, Solana, Cardano, Polkadot, Avalanche, Shiba Inu e muitos outros também caíram em porcentagens na casa dos dois dígitos.
No entanto, após os últimos dias, tamanha volatilidade dos criptoativos já era esperada pelos traders, principalmente nesse curto período de tempo, mas que não deixou de significar uma grande dor de cabeça para aqueles com maior rendimento em criptomoedas.
Segundo dados do Coinglass, as liquidações saltaram para mais de US$ 100 milhões nas primeiras horas desta segunda, desde que a última queda bitcoin começou. Em uma escala de 4 horas, as liquidações valem quase US$ 200 milhões.
Cerca 100 mil traders foram destruídos no último dia, com a maior ordem de liquidação acontecendo na Bitmex no valor de US$ 6 milhões.
Algo que requer maior atenção agora é que o bitcoin foi negociado acima de US$ 43 mil na quinta-feira e isso significa que o ativo perdeu mais de US$ 10.000 de seu valor (23%) em quatro dias. Além disso, se comparado nos últimos sete dias, a desvalorização foi de 19%. Até o fechamento desta matéria, o token primário estava sendo negociado por US$ 33.894
A última vez que o BT esteve tão baixo foi em maio de 2021, quando a China iniciou uma repressão contra os mineradores, além de tuítes de Elon Musk, CEO da Telsa, afirmarem que a mineração do token era prejudicial ao meio-ambiente.