O Banco da Coreia (BoK) anunciou recentemente regiões para desenvolver e testar sua moeda digital do banco central (CBDC), de acordo com um relatório da agência de notícias local do país, It Chosun.
Conforme a publicação, a instituição bancária escolheu três regiões para o “banco de teste de CBDC de alvo privado”, são elas: Jeju, Busan e Incheon, excluindo assim Seul, capital da Coreia do Sul.
O plano do Banco da Coreia prevê a inclusão da seleção de uma dessas regiões previamente escolhidas para experimentação posteriormente, com pagamentos públicos e distribuição. O plano também inclui a implementação de franquias que possam aceitar pagamentos com CBDC.
A instituição bancária se uniu a gigante Samsung visando a criação de uma plataforma que vai permitir o pagamento de forma offline de CBDC.
Projeto de lei cripto
No início do mês, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul abriu um novo capítulo na história da criptoeconomia. O órgão aprovou um projeto de lei que está prestes a remodelar o cenário dos ativos digitais no país, dando especial ênfase na proteção dos investidores de criptomoedas, segundo o site oficial da Assembleia.
Cryptos Coreia do Sul – A Lei de Proteção ao Usuário de Ativos Virtuais é uma jogada audaciosa para construir uma estrutura legal robusta, marcando o primeiro passo significativo do país nesta direção.
Este marco regulatório, que reúne um conjunto de 19 propostas legislativas, lança luz sobre os direitos e obrigações dos provedores de serviços criptográficos. Segundo a lei, esses provedores devem assumir a responsabilidade pela proteção dos ativos e depósitos dos usuários, manter um seguro e preservar uma parcela de suas reservas em carteiras frias offline, como uma precaução contra possíveis ataques cibernéticos ou falhas do sistema. Além disso, um rastreamento detalhado de todas as transações é obrigatório.
A lei também traz severas penalidades para práticas inescrupulosas, incluindo manipulação de preços, promoção enganosa de criptoativos e falha em fornecer informações vitais aos investidores. Qualquer pessoa condenada pode enfrentar no mínimo um ano de prisão ou uma multa equivalente a três a cinco vezes o valor dos lucros obtidos com tais violações.
Por outro lado, a nova legislação fortalece o poder do Banco da Coreia, autorizando-o a solicitar dados de plataformas de criptomoedas. Esta disposição surge em resposta à necessidade crescente de supervisão do mercado de criptomoedas, devido ao seu potencial impacto na estabilidade financeira e monetária do país.