Com a crescente popularidade das redes de camada 2 do Ethereum, a Blast, uma recente adição a este ecossistema, rapidamente ganhou atenção não apenas de investidores, mas também de golpistas. O incidente mais notório envolveu uma vítima que perdeu mais de US$ 130 mil em um sofisticado golpe de phishing.
Esse golpe específico foi realizado por um fraudador que se passou por Matt Huang, parceiro da Paradigm, endossando links de phishing associados à Blast. A primeira sinalização do incidente veio da Bitrace, que destacou o prejuízo financeiro significativo. A mensagem fraudulenta, postada sob um tweet oficial da Blast, ainda não foi removida, destacando a sofisticação e o perigo desses golpes.
#BitraceAlert 警惕 @Blast_L2 钓鱼合约
有受害人向我们提交了报告,存在欺诈者冒充 @matthuang 推广钓鱼链接 blast.invie[.]io 的情况,目前已产生价值超过13万美元的资金损失。
而这位冒充者在 @Blast_L2 官方推文下的留言目前仍未被处理 pic.twitter.com/7ofrFs7hIX
— Bitrace (@Bitrace_team) November 24, 2023
Como a Blast se formou?
A Blast, lançada em 20 de novembro, demonstrou um crescimento rápido, atraindo um valor total bloqueado (TVL) de mais de US$ 375 milhões em sua primeira semana, conforme dados da DefiLlama. A plataforma, criada por Tieshun Roquerre, introduziu um modelo inovador de geração de rendimento para ether e stablecoins. No entanto, o sucesso repentino também colocou a Blast no radar de golpistas, que buscam explorar investidores menos atentos para ganhos financeiros ilícitos.
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Além dos riscos de phishing, a Blast enfrenta críticas relacionadas à sua estrutura e ao modelo de negócio. As principais preocupações giram em torno da limitação atual de saques da plataforma, que se estende até 24 de fevereiro do próximo ano, levantando questões sobre liquidez e controle dos ativos. Essa restrição tem gerado desconfiança quanto à acessibilidade dos fundos dos usuários.
Preocupações sobre a estrutura da Blast e possíveis vulnerabilidades de segurança
A estrutura de recompensa da Blast também foi alvo de críticas. Assim, os membros com acesso antecipado podem ganhar pontos adicionais com base em suas atividades e nos indivíduos que convidam, criando um sistema hierárquico de recompensas. Esta estrutura levou alguns críticos a traçar paralelos com esquemas de pirâmide.
Jarrod Watts, engenheiro da Polygon, levantou outro tipo de preocupação sobre potenciais vulnerabilidades na plataforma Blast. Ele destacou riscos associados à função “enable transition” e ao contrato “mainnetBridge”, que poderiam permitir o acesso irrestrito a todos os ETH e DAI apostados, representando uma ameaça significativa aos ativos dos investidores.
Watts destacou que, atualmente, a Blast não possui uma rede operacional para transações ou pontes de volta para o Ethereum. Em vez disso, os depósitos dos usuários se alocam no Lido ETH staking e no protocolo T-Bill on-chain da MakerDAO para gerar rendimento.