- Acordo comercial EUA-China traz alívio aos mercados globais
- Trump confirma suspensão das tarifas e destaca otimismo econômico
- Estabilidade favorece ativos de risco como Bitcoin e Ethereum
Representantes comerciais dos Estados Unidos e da China encerraram dois dias de negociações em 26 de outubro de 2025, em Kuala Lumpur, com um acordo-quadro considerado substancial. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que o entendimento representa um avanço importante nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
O pacto reduz as tensões que vinham crescendo desde o início do ano, quando Washington cogitou impor tarifas adicionais de até 100% sobre importações chinesas. Segundo Bessent, o acordo define parâmetros para futuras discussões sobre comércio e tecnologia, buscando restabelecer a confiança entre as partes.
Com o novo entendimento, os Estados Unidos decidiram suspender os planos de tarifas de 100%, medida que poderia impactar setores estratégicos da economia global. O atual presidente dos EUA, Donald Trump, apoiou as negociações e expressou otimismo ao chegar à Malásia, afirmando que o diálogo com Pequim “tem produzido resultados concretos e promissores”.
Os mercados reagiram positivamente ao anúncio, refletindo expectativas de maior estabilidade econômica global. Analistas observam que acordos desse tipo costumam influenciar os ativos de risco, incluindo as principais criptomoedas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
Embora o impacto imediato nos preços ainda seja limitado, a perspectiva de um ambiente comercial mais previsível tende a fortalecer o sentimento de confiança entre investidores. Historicamente, períodos de trégua entre EUA e China coincidiram com maior fluxo de capital para ativos digitais.
Para o mercado de criptomoedas, a suspensão das tarifas representa um sinal de que a tensão entre as duas potências pode dar espaço a uma fase de cooperação. Caso a estabilidade se mantenha, analistas acreditam que o Bitcoin e outras criptos podem se beneficiar de um aumento no apetite ao risco global.












