- Investidores confiam no Bitcoin como principal criptoativo de 2025.
- Geração X lidera confiança no mercado de criptomoedas.
- Educação é chave para desmistificar o uso das criptos.
Uma pesquisa realizada pela exchange de criptomoedas Kraken revelou que 73% dos americanos que atualmente possuem criptomoedas planejam reinvestir em 2025, destacando uma crescente confiança no mercado de ativos digitais. Além disso, 55% dos entrevistados, independentemente de possuírem criptoativos ou não, acreditam que essas moedas digitais têm utilidade prática no mundo real.
O levantamento, que contou com a participação de 2.537 pessoas, mostrou que 43% dos entrevistados consideram as criptomoedas mais seguras que o sistema financeiro tradicional. Paralelamente, 52% enxergam esses ativos como um investimento promissor a longo prazo, reforçando o crescente interesse na adoção de moedas digitais.
Apesar do otimismo, a pesquisa também expôs desafios significativos, como mitos persistentes envolvendo a criptografia. Cerca de 60% dos participantes acreditam que criptomoedas são amplamente usadas para atividades ilegais, mesmo com dados recentes mostrando que apenas 0,34% das transações em criptoativos em 2024 estavam relacionadas a crimes, conforme o relatório da Chainalysis.
A pesquisa destacou a Geração X (45 a 60 anos) como o grupo mais confiante em criptomoedas, com 63% dos entrevistados dessa faixa etária vendo as criptomoedas como um investimento prático. Muitos especialistas acreditam que as experiências dessa geração durante crises econômicas, como a recessão de 2008 e a pandemia de 2020, moldaram uma visão cética em relação às moedas tradicionais e ampliaram o interesse por ativos digitais.
Por outro lado, a Geração Z (18 a 29 anos) demonstrou menor confiança nas criptomoedas. Apenas 32% desse grupo acredita na utilidade prática dos criptoativos, sugerindo que os investidores mais jovens ainda enfrentam dúvidas sobre o setor.
A pesquisa também revelou que 70% dos investidores em criptoativos preferem moedas consolidadas, como o Bitcoin, enquanto apenas 12% demonstram interesse por moedas meme, como o Dogecoin. O estudo ainda apontou que 17% dos participantes se interessam por moedas emergentes, como Solana, reforçando a busca por ativos com potencial de crescimento.
A pesquisa reflete a transformação das percepções em relação às criptomoedas, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de maior educação para desmistificar o setor.