A crescente crise no setor bancário dos Estados Unidos tem preocupado especialistas, que agora preveem que mais instituições financeiras podem enfrentar a insolvência. Segundo analistas do think-tank Hoover Institution, aproximadamente 200 credores americanos já estão enfrentando perdas devido ao recente aumento das taxas de juros e ao impacto das mídias sociais.
A situação alarmante é exemplificada pelo fato de que três das quatro maiores quebras de bancos na história dos EUA ocorreram nos últimos dois meses. A crise começou com o colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank e se agravou após a recente falência do Banco da Primeira República, cujos ativos foram vendidos ao JPMorgan Chase.
A análise do setor bancário realizada pela Hoover Institution indicou um déficit de aproximadamente US$ 2 trilhões no balanço agregado do setor. Agora, a atenção do mercado se voltou para o PacWest Bancorp, um banco com sede em Los Angeles, que iniciou negociações com potenciais parceiros e investidores. O desenvolvimento resultou na queda do preço de suas ações e reacendeu temores de um agravamento da crise bancária.
Enquanto o setor bancário americano enfrenta turbulências, os investidores buscam ativos alternativos, com o Bitcoin (BTC) emergindo como uma opção favorável. A criptomoeda capitalizou a situação atingindo uma nova alta de vários meses.
Greg Foss, CEO da Validus Power Corp., observou que o Bitcoin pode funcionar como um seguro contra crises no sistema fiduciário e no setor financeiro em geral. Ele destacou que, diferentemente das moedas fiduciárias, o Bitcoin não é manipulado e oferece um mercado livre e aberto.
No momento da publicação, o preço do BTC hoje estava cotado em US$ 28.882,39 em queda de -0.2% nas últimas 24 horas.