Mesmo com uma grande controvérsia sobre a adoção ou não dos ativos digitais na Índia, a Coinbase acredita que o país asiático é um dos principais mercados a serem explorados nos próximos anos, de acordo com uma publicação no site oficial da empresa.
Na última publicação, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, revelou que a plataforma pretende explorar o talento de software no espaço de tecnologia cripto e Web3 que pode ajudar a acelerar as metas de inclusão econômica e financeira da Índia.
E como parte desses planos ambiciosos da Coinbase, Armstrong anunciou a realização de um evento da comunidade cripto em Bangalore, no próximo dia 7 de abril, para discutir o futuro das criptomoedas e da Web3 na Índia.
O centro de tecnologia indiano da Coinbase foi lançado no ano passado e já possui mais de 300 funcionários em tempo integral em todo o estado e regiões da Índia. Estamos empolgados em aproveitar o talento dinâmico de software indiano para desenvolver nossos produtos e continuaremos a investir fortemente em nosso hub na Índia”, disse Armstrong.
O CEO da Coinbase informou também que a corretora de criptomoedas planeja embarcar cerca de 1.000 pessoas em seu hub na Índia ainda neste ano.
A Coinbase Ventures, braço de investimento da exchange de criptomoedas, supostamente infundiu um total de US$ 150 milhões em empresas de tecnologia locais no espaço de criptomoedas e Web3. Além disso, braço de risco corporativo apoiou unicórnios de criptomoedas indianos, como a CoinDCX e CoinSwitch Kuber.
A corretora também adquiriu a plataforma de suporte ao cliente baseada em inteligência artificial, a Agara, sediada na Índia, desde novembro do ano passado.
Vale lembrar que a Coinbase começou a adicionar suporte para instrumentos de pagamento UPI e IMPS na Índia no mês passado, com o anúncio do suporte aparecendo brevemente em seu site, mas já foi retirado, e a escala real do lançamento permanece incerta.
O próximo evento da Coinbase ocorre em um momento em que muitos players do país estão chamando o governo por impor impostos pesados e “suprimir” a indústria criptográfica no país.