Logo após a Meta encerrar oficialmente sua stablecoin, o Diem, o cofundador do projeto, David Marcus, foi ao Twitter para fazer um desabafo e chamou atenção ao falar sobre a natureza não censurável do Bitcoin (BTC).
David Marcus é o ex-chefe da unidade de criptomoedas e fintech da Meta, a Novi, sendo que deixou o cargo no final de 2021. Ele é cofundador do Diem, colaborando com Morgan Beller e Kevin Weil. Na última terça-feira (01), David Marcus comentou e até previu que o Bitcoin será o ativo número 1 nas próximas duas décadas e aprontou o motivo com que vê que o token terá tanta força ao longo dos próximo 20 anos.
Ficou claro para mim que o Bitcoin será o único ativo e ainda estará por aí em mais de 20 anos com maior relevância de composição ao longo do tempo”, escreveu Marcus, apontando que o BTC é “verdadeiramente sem liderança e resistente à censura”.
It’s become clear to me that #Bitcoin will be the one asset and L1 still around in 20+ years with increased compounding relevance over time. The #2 slot (for a different use case) is still tbd. #Ethereum is in the lead for now, but #Solana and others nipping at their heels. 1/2
— David Marcus (@davidmarcus) February 1, 2022
O cofundador do Diem afirmou ainda que o token principal é, em essência, o único e não pode ser replicado. Porém, não foi apenas sobre o Bitcoin a qual David Marcus se atentou, já que para ele, a segunda maior criptomoeda ainda está a ser determinada, apontando que haverá uma disputa entre o Ethereum (ETH), que está na liderança por enquanto, mas outras criptomoedas como Solana (SOL) estão se aproximando.
Mesmo com seu árduo trabalho com o stablecoin da Meta, Marcus é um famoso entusiasta do Bitcoin. Segundo alguns analistas da indústria, ele é considerado um dos primeiros executivos do Vale do Silício a adotar e apoiar o Bitcoin. Em 2019, Marcus disse que era um grande fã do Bitcoin, chamando-o de “ouro digital”.
A reação de Marcus veio logo após da Meta anunciar oficialmente o fechamento de seu projeto de moeda digital, após iniciar o projeto stablecoin em 2019, com o nome de Libra, mas o diversos insucessos e a troca de nome, não levaram o projeto para frente.