- Proposta de expansão 10X no L1 para robustecer Ethereum.
- Enfoque em segurança e resistência à censura contra falhas L2.
- Melhoria na interoperabilidade e integração das carteiras.
Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum, recentemente enfatizou a necessidade de uma expansão significativa na capacidade da camada 1 (L1) da rede Ethereum. Buterin defende um aumento de dez vezes no limite de gás do L1, uma proposta que busca não apenas melhorar a segurança e a resistência à censura da rede, mas também facilitar o desenvolvimento de aplicativos mais simples e eficazes.
A motivação para tal expansão se deve, em parte, às preocupações levantadas por Buterin sobre a possibilidade de censura nas soluções de camada 2 (L2), que têm ganhado destaque no ecossistema. Segundo ele, “os sequenciadores centralizados em L2s podem, durante congestões, expor a rede a manipulações indesejadas”. Dessa forma, um L1 robustamente escalável serviria como um baluarte contra tais ameaças, garantindo mecanismos de inclusão forçada que permitem aos usuários contornar possíveis censuras.
Conclusion (as a table) pic.twitter.com/9fBXcXJWxb
— vitalik.eth (@VitalikButerin) February 14, 2025
Um dos principais enfoques da proposta de Buterin está nas transferências de ativos entre as camadas, com especial atenção para NFTs e ativos menos comuns. Aumentar a capacidade de L1 não apenas melhora a segurança dos usuários em casos de falhas ou mudanças adversas na governança de L2, mas também possibilita saídas em massa sem a imposição de taxas de gás exorbitantes.
Outro aspecto crucial da proposta é o impacto positivo que tal expansão teria nos lançamentos de tokens ERC20 diretamente no L1. Esta medida poderia mitigar riscos ligados a alterações hostis na governança de soluções L2 específicas, além de simplificar operações de carteira de keystore e facilitar a distribuição em redes L2.
Buterin também discutiu a viabilidade econômica de envios de prova de L2, sugerindo que um L1 mais capaz tornaria a interoperabilidade entre as camadas L2 mais sustentável através de atualizações de estado frequentes. No entanto, ele reconhece os desafios técnicos que tal expansão implica, especialmente no que diz respeito à manutenção da segurança e descentralização da rede.