Um juiz da Suprema Corte do condado de Yates, no estado de Nova York (EUA), decidiu a favor da empresa de mineração de criptomoedas Greenidge Generation, rejeitando uma petição apresentada por uma coalizão de ativistas ambientais, que alegava que a produção da empresa causava danos ambientais à cidade.
De acordo com um comunicado de imprensa da última quinta-feira (07), o juiz Daniel Doyle rejeitou uma petição contra a Greenidge Generation Holdings, grupo de organizações ambientais Sierra Club, Seneca Lake Guardian, Committee to Preserve the Finger Lakes, bem como vários indivíduos, que levaram à Suprema Corte uma tentativa de parar a operação de mineração no Lago Seneca.
Além disso, a petição também pedia para interromper os planos de Greenidge de expandir sua operação de mineração de Bitcoin em uma instalação em Dresden, uma cidade de 300 pessoas no condado de Yates. A empresa planeja aumentar sua capacidade na usina movida a gás de 17 mil mineiros em serviço para 49 mil até o final de 2022.
Os peticionários não conseguiram estabelecer que sofreriam um dano ambiental diferente daquele sofrido pelo público em geral”, alegou o juiz da Suprema Corte em sua decisão.
O juiz também especificou que nenhum dos peticionários mora a menos de 2.000 pés do local do projeto, enquanto o conselho de planejamento local tomou todas as medidas necessárias para avaliar os possíveis impactos do projeto no meio ambiente.
Ainda de acordo com o comunicado da empresa, a decisão marca a quinta tentativa frustrada de ação judicial contra a expansão do projeto por diversas entidades. Em 1º de fevereiro deste ano, a causa contra Greenidge foi apoiada pelo candidato a governador do estado de Nova York, Jumaane Williams, que pediu à atual governadora Kathy Hochul que negasse licenças para mineração de criptomoedas com prova de trabalho (PoW) no estado.