Mesmo com uma batalha histórica fora do mercado, a Ripple demonstra estar seguindo apesar do embate contra a Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos. A empresa está se movimentando e poderá lançar uma stablecoin nacional para a República de Palau, segundo uma publicação do especialista cripto anônimo @Wkahneman no Twitter.
Em uma publicação, o especialista compartilhou uma captura de tela com uma declaração do presidente do país, Surangel S. Whipps Jr.
In this Panel, the President of Palau spoke of working w/ #Ripple on a “national stablecoin.” Of particular interest is the Digital Residency act which has attracted crypto luminaries like CZ & Vitalik . They are looking to become an offshore haven. https://t.co/b42vgxIu26 pic.twitter.com/ZLuoxY7Lao
— WrathofKahneman (@WKahneman) December 23, 2022
Conforme o texto, o presidente destacou o trabalho das equipes de TI juntamente com a Ripple Labs na construção de uma “stablecoin nacional” para o país, que está localizado na região do Pacífico Ocidental. Para o gestor do país, a stablecoin poderá permitir realizar pagamentos locais de forma fácil e segura.
Ripple X SEC
A batalha judicial que pode mudar os rumos do mercado cripto deverá aguardar até o segundo trimestre de 2023. O defensor e advogado do XRP, John Deaton, disse que o resultado pode esperar até abril ou início de maio.
De acordo com Deaton, 31 de março seria a data mais próxima com base no fato de que existem inúmeras páginas de documentos para o tribunal examinar antes do julgamento final. O advogado disse que há 17 amicus briefs arquivados, dificultando um acordo muito precoce.
A SEC acusa a Ripple, seu CEO Bradley Garlinghouse e o cofundador da empresa, Christian Larsen, de enganarem os investidores ao não registrar o XRP como um título. No entanto, a empresa alega que o XRP não é um “contrato de investimento” e, por isso, não está sujeito à autoridade do regulador. No processo, a Ripple argumentou ainda que a permissão para que a SEC regulasse o token como um valor mobiliário iria abrir a porta para tratar outros ativos como valores mobiliários.