As exchanges de criptomoedas que operam no Brasil podem ser incluídas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos, que investiga a depredação de edifícios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
A senadora Augusta Brito (PT-CE) apresentou um requerimento na CPMI solicitando uma lista das exchanges está operando no país e informam à Receita Federal sobre suas as operações, conforme informações do Valor Econômico divulgadas em 1º de junho.
Segundo a publicação, a parlamentar pediu um prazo de 10 dias para o encaminhamento das informações e destacou que o intuito é “ampliar as investigações da CPMI à seara dos criptoativos”.
“O registro de informações, notadamente sobre operações atípicas com tais ativos digitais, às vésperas de alguns dos episódios poderá ser indicativo de suporte financeiro a tais atos antidemocráticos”, alegou a senadora.
“A partir da listagem dessas pessoas jurídicas e exchanges obrigadas a informar operações com criptoativos, outros requerimentos serão oportunamente formulados para avançar nas investigações com maior especificidade”, complementou Augusta Brito.
Além disso, o documento também incluiu que as informações que foram prestadas à Receita Federal por pessoas físicas que movimentam criptoativados serão motivo de um novo requerimento que irá junto com a listagem de “nomes, CPFs e CNPJs”.