A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, ou SEC na sigla em Inglês, reprovou um pedido de fundos negociados em bolsa (ETF) à vista da gestora de ativos da Fidelity Wise Origin Bitcoin Trust.
Segundo relatório desta quinta-feira (27), a SEC rejeitou a proposta de mudança de regra da Cboe BZX Exchange para listar e negociar ações do Wise Origin Bitcoin (BTC) Trust da Fidelity. O órgão regulador apontou que qualquer mudança de regra em favor da aprovação do ETF não visaria impedir o que ele considerou como “atos e práticas fraudulentas e manipuladoras” nem necessariamente “proteger os investidores e o interesse público”.
Ainda na deliberação da SEC, ficou determinado que em julho e novembro haverão novas reuniões para aprovar ou negar o pedido, após a requisição original da Fidelity realizada em março de 2021, mas publicada no Federal Register em 1º de junho, para demonstrar que sua proposta é consistente com os requisitos.
É essencial que uma corretora que liste um produto derivativo de valores mobiliários celebre um acordo de compartilhamento de vigilância com os mercados que negociam os ativos subjacentes para que a bolsa de listagem tenha a capacidade de obter as informações necessárias para detectar, investigar e impedir fraudes e manipulação de mercado, bem como violações de regras de câmbio e leis e regras de valores mobiliários federais aplicáveis”, diz na decisão da SEC.
A decisão dessa quinta-feira seguiu relatório diferente da SEC na terça-feira, estendendo sobre uma mudança de regra proposta para permitir que as ações do provedor de fundos agrícolas Teucrium, que rastreiam fundos de Bitcoin, sejam listadas na NYSE Arca e ARK 21Shares Bitcoin ETF a serem listadas na Cboe BZX Exchange. A extensão final do regulador provavelmente resultará em uma decisão até 3 e 8 de abril, respectivamente.
Mesmo que a SEC ainda não tenha aprovado ETFs com exposição direta ao BTC, o órgão já sinalizou positivamente aos veículos de investimento vinculados a derivativos do BTC pela primeira vez em outubro do ano passado. E analistas aguardam uma aprovação definitiva até 16 de março.