Em um desenvolvimento importante para a indústria recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos aprovou a proposta da gestora de ativos BlackRock para listar e negociar opções para seu fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista.
Em um documento divulgado, em 20 de setembro, o regulador afirmou que estava aprovando a BlackRock em uma “base acelerada” para listar as opções para o seu ETF, o iShares Bitcoin Trust (IBIT). A responsável pela listagem e negociação destas opções seria a Nasdaq ISE, LLC.
“A Comissão está publicando este aviso para solicitar comentários sobre as Emendas nº 4 e 5 de pessoas interessadas e está aprovando a mudança de regra proposta, conforme modificada pelas Emendas nº 1, 4 e 5, de forma acelerada”, destacou a SEC.
Cabe destacar que o regulador aprovou em janeiro 11 ETFs de Bitcoin à vista, de empresas a exemplo da BlackRock, Grayscale e Fidelity. Além disso, outras gigantes financeiras, incluindo a Grayscale e a Bitwise, também estão em busca de listar e negociar opções para seus ETFs.
No momento da publicação, o preço do Bitcoin estava cotado em US$ 63.264,35 com alta de 0.3% nas últimas 24 horas.
BlackRock Destaca Bitcoin Como Salvaguarda Contra Instabilidades Globais
Após o sucesso retumbante de seu ETF de bitcoin à vista, a gigante BlackRock lançou um detalhado artigo elucidativo sobre a distinta posição da criptomoeda no espectro dos ativos. Com uma capitalização de mercado que ultrapassa a marca de US$ 1 trilhão, o ETF de bitcoin da BlackRock, inaugurado no começo do ano, arrecadou uma gestão de ativos superior a US$ 21 bilhões, posicionando-se como um dos ETFs mais bem-sucedidos da história.
O recém-publicado whitepaper de nove páginas pela BlackRock explora as razões pelas quais o bitcoin serve não somente como um diversificador ímpar, mas também como um ativo complexo de se avaliar quando comparado aos ativos tradicionais. Segundo a análise, as correlações do bitcoin com as ações dos EUA ou com as taxas de juros do dólar americano são efêmeras.