Em um movimento inovar que busca o desenvolvimento do setor no Brasil, a Ripple e a Federação Nacional das Associações de Servidores de Bancos Centrais (Fenasbac) anunciaram, em 30 de julho, uma parceria que visa promover a inovação em fintech no Brasil. A integração ocorrerá por meio do programa acelerador chamado de Next.
Liderado pela Fenasbac, o Next é o maior programa de aceleração do setor financeiro do Brasil, fornecendo mentoria, recursos e oportunidades de investimento para fintechs em estágio inicial com forte potencial de crescimento. De acordo como comunicado, a Ripple patrocinará duas empresas de fintech que estão desenvolvendo soluções escaláveis que utilizam tecnologia blockchain em áreas como gestão de tesouraria, pagamentos de tokenização de ativos e empréstimos e financiamentos.
“Estamos animados para continuar nossa parceria com a Fenasbac e capacitar startups brasileiras alavancando a tecnologia blockchain para enfrentar desafios financeiros do mundo real”, disse Silvio Pegado, Managing Director da LATAM na Ripple. “Como líder global em inovação financeira, acreditamos que o Brasil fornece um ecossistema que promove tanto o avanço tecnológico quanto políticas progressivas em blockchain. Vemos a abordagem de vanguarda do Brasil como um catalisador para transformar serviços financeiros em mercados internacionais.”
Esta é a segunda parceria envolvendo a Ripple e a Fenasbac, com base nas iniciativas de pesquisa conjunta com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Polkadot, explorando soluções de interoperabilidade de blockchain para DREX (moeda digital brasileira) em conjunto com o Banco Central do Brasil.
“O Brasil é o primeiro país que a Ripple escolheu para investimento direcionado, reconhecendo a comunidade avançada de desenvolvedores do país, a infraestrutura sofisticada de pagamentos digitais e as políticas pragmáticas de moeda digital. Como um dos principais contribuidores do XRPL, a Ripple está comprometida em dar suporte a equipes ao redor do mundo que estão alavancando o XRPL para desenvolver soluções que forneçam um sistema financeiro global mais inclusivo e eficiente!”, destacou.