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Proibição de mineração na China piorou emissão de carbono do Bitcoin, afirma pesquisa

Mineração de Bitcoin teria passado a emitir mais Carbono na atmosfera depois de proibição na China do que antes, segundo apontou pesquisa do jornal Joule
Foto: Reprodução/Blockmaster – Mineração de Bitcoin teria passado a emitir mais Carbono na atmosfera depois de proibição na China do que antes, segundo apontou pesquisa do jornal Joule
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Após a China anunciar que as atividades ligada ao bitcoin, como a mineração, estavam proibidas, levantou-se a possibilidade de que um dos motivos seria reduzir a emissão de carbono naquele país, porém, uma nova pesquisa do jornal científico Joule apontou uma piora na emissão global de CO2.

Ao contrário de algumas expectativas, a repressão de Pequim à indústria de mineração de criptomoedas aumentou as emissões de carbono do Bitcoin porque, segundo os pesquisadores, ao deixar a China, as mineradoras também deixaram para trás sua energia hidrelétrica ecologicamente correta e passaram a depender ainda mais da energia gerada por combustíveis fósseis.

A parcela de energia renovável usada para alimentar as operações de mineração caiu de quase 42% para cerca de 25%, em agosto do ano passado, segundo o estudo, que ainda estimou que o Bitcoin produz mais de 65 megatons de dióxido de carbono anualmente, uma quantidade que supera as emissões totais de carbono de um país como a Grécia, por exemplo, que em 2019 registrou menos de 57 megatons de CO2.

Vemos a rede [bitcoin] se tornando menos verde do que nunca”, disse Alex de Vries, um dos autores da pesquisa, à BBC.

À Bloomberg, De Vries disse que a deslocalização de empresas mineradoras para outros países como os Estados Unidos e o Cazaquistão levou a uma redução da utilização de fontes de energia renováveis, tornando a produção de bitcoin menos amigável ao meio ambiente, já que resultou no aumento de sua intensidade de carbono em cerca de 17%.

De Vries é o fundador da Digiconomist.net, uma plataforma que se apresenta como dedicada a expor as consequências não intencionais das tendências digitais e publica o Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin. Ele é pesquisador da Escola de Negócios e Economia da Vrije Universiteit, em Amsterdã, Holanda, e também funcionário do banco central holandês.

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Suas estimativas sobre o uso de energia do Bitcoin já foram muito contestadas pela mídia criptográfica e membros da comunidade, mas citadas pelas principais publicações internacionais quando o assunto é o consumo de energia e os males ao meio-ambiente.

Isenção de responsabilidade: As visões e opiniões expressas pelo autor, ou qualquer pessoa mencionada neste artigo, são apenas para fins informativos e não constituem aconselhamento financeiro, de investimento ou outros. Investir ou negociar criptomoedas traz um risco de perda financeira.
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