Recentemente, o Bitcoin (BTC) caiu para valores abaixo da marca de US$ 60.000, marcando uma mínima intradiária de US$ 59.550. A Criptomoeda, que outrora navegava acima dos US$ 60.000, enfrenta agora um cenário de hesitação e incertezas.
A QCP Capital, um player de renome no mercado de opções de criptomoedas, ainda vê uma tendência predominante de alta no longo prazo, apesar dos movimentos recentes de preços. Este otimismo se contrasta com a pressão negativa advinda de dados macroeconômicos robustos dos EUA, que indicam uma possível resistência à diminuição das taxas de juros, fortalecendo o dólar e, por tabela, afetando inversamente as criptomoedas.
No momento da publicação, o preço do BTC estava cotado em US$ 60.200,18 com queda de 3% nas últimas 24 horas. O preço do bitcoin falhou novamente em limpar a resistência de US$ 63.000. Se o BTC permanecer abaixo de US$ 60.000 por um longo tempo, pode haver um forte declínio para $56.000 ou até a zona de suporte de $52.000.
Enquanto isso, o Ethereum (ETH) parece seguir um caminho similar, estabilizando-se em torno de US$ 3.300. Apesar de não estar imune às turbulências do mercado, a segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado caiu 3.4% nas últimas 24 horas.
Complementarmente, moedas meme como PEPE e Dogwifhat enfrentam declínios ainda mais pronunciados. PEPE, por exemplo, negociado em US$ 0,00001027 depreciou 10% apenas nas últimas 24 horas, enquanto Dogwifhat registrou uma queda de 13% no mesmo período. Esse movimento de preços reflete não só as condições macroeconômicas desfavoráveis, mas também um sentimento de mercado negativo, possivelmente exacerbado por movimentos de grandes detentores.
No terceiro trimestre, espera-se um desempenho moderado para Bitcoin, em meio à antecipação por parte do mercado quanto ao impacto do relançamento das operações do Mt. Gox, um evento que poderia inflar temporariamente a liquidez e, por consequência, os preços.