Há a expectativa de que o presidente do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, Jerome Powell, dê sinais de que o banco central vai iniciar uma flexibilização de sua política. Powell deverá iniciar em breve a preparação do cenário para um possível corte de juros no próximo mês.
À medida que se aproxima o simpósio de Jackson Hole na sexta-feira, 23 de agosto, onde Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fará sua aparição às 10h, as expectativas para um corte nas taxas de juros em setembro estão elevadas. Os comentários de Powell serão analisados de perto, buscando indícios de que um corte de 0,5% está sendo considerado.
Há a estimativa de que o presidente do Fed anuncie o corte de juros de setembro no evento, bem como, Powell poderá externar sinais de uma abordagem em um tom mais cauteloso visando flexibilizar a política. Neste sentido, muitos acreditam que o Fed vai cortar somente 25 pontos-base em sua reunião de setembro, além de aconselhar os mercados para que não esperem que sejam realizadas uma série ininterrupta de cortes de juros nas reuniões futuramente.
Vale lembrar que, ontem, no encerramento do dia, o Bitcoin registrou um aumento significativo de 3% após a divulgação dos dados de emprego dos Estados Unidos. Apesar de sinais positivos no mercado financeiro global, a criptomoeda tem enfrentado dificuldades para se manter acima da marca de 60 mil dólares. Atualmente, o BTC está cotado próximo de US$ US$ 60.574,64.
JPMorgan Ajusta Previsões e Alerta Sobre Possível Recessão Global com Mudanças nas Taxas do Fed
O JPMorgan Chase atualizou sua perspectiva para a economia global e norte-americana, elevando as chances de uma recessão iminente devido à crescente instabilidade no mercado e a indicadores econômicos desfavoráveis. O banco, através de sua divisão de pesquisa global, notou uma desaceleração na economia dos EUA, evidenciada por um aumento na taxa de desemprego e um relatório de empregos de julho abaixo das expectativas.
Com base nos novos dados, o JPMorgan revisou para cima a probabilidade de uma recessão nos Estados Unidos e globalmente, passando de 25% para 35% até o final do ano.