O preço do Bitcoin está sendo negociado em uma faixa próxima ao nível de pivô de US$ 30.000 após quebrar importantes zonas de resistências. O BTC está em alta de quase 9% no dia, atualmente mostra alguns sinais positivos e pode tentar um novo aumento na direção da zona de resistência em US$ 31.000.
Além disso, a maioria das principais altcoins está sendo negociada em alta. O ETH está sendo negociado perto de US$ 1.955 em alta de 7.0% no dia e visa quebrar a zona de US$ 2.020. O XRP pode subir para US$ 0,485 e quebrar acima de US$ 0,50. A ADA está em alta na direção da zona de resistência de USD 0,42.
O valor de mercado de criptomoedas é de US$ 1,23 trilhão, um aumento de 6,80% em relação ao último dia.
Crise bancária: Bitcoin em alta com queda do First Republic Bank
Em um cenário de crescente preocupação com a saúde financeira dos bancos, o Bitcoin (BTC) apresentou um aumento de mais de 3% nas últimas 24 horas, reforçando a ideia de que a criptomoeda pode ser um porto seguro em tempos de crise.
A alta no preço do BTC ocorreu após notícias das empresas de tecnológica dos EUA e também de que o First Republic Bank (FRC) enfrenta risco de concordata e viu suas ações fecharem com uma queda de 50% no dia 25 de abril.
The only question remaining about First Republic Bank $FRC is whether or not they make it to Friday when banks are usually closed by the FDIC.pic.twitter.com/wGTYC2mYwi
— Wall Street Silver (@WallStreetSilv) April 25, 2023
Segundo informações apuradas, a concordata é uma alternativa que permite aos credores recuperarem fundos em casos de inadimplência, evitando a falência da empresa. Essa situação parece ter influenciado o preço do Bitcoin, que aumentou logo após a divulgação do repórter Charles Gasperino, da Fox News Business.
A plataforma australiana de educação cripto Collective Shift, por meio de seu chefe de pesquisa, também apontou que a correlação entre o Bitcoin e o S&P 500 pode estar diminuindo, à medida que a narrativa do porto seguro volta a ganhar força.
O First Republic Bank começou a enfrentar problemas financeiros no início de março, o que levou grandes instituições bancárias dos Estados Unidos, como JP Morgan e Bank of America Corp., a depositar US$ 30 bilhões no banco. No entanto, no dia 23 de abril, o First Republic anunciou que seus depósitos totais caíram mais de US$ 100 bilhões e que buscará opções estratégicas para fortalecer sua posição financeira o mais rápido possível.
Entre as medidas cogitadas, estão a redução do balanço, cortes nos salários de executivos, diminuição dos aluguéis de escritórios e demissões de 20% a 25% de seus funcionários no segundo trimestre.
Apesar do cenário turbulento, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou que o setor bancário americano continua sólido e estável. Ela destacou as fortes posições de capital e liquidez do sistema bancário na reunião do Conselho de Supervisão de Estabilidade Financeira em 21 de abril.