- Expansão CleanSpark no Tennessee fortalece mineração sustentável.
- Investimentos em infraestrutura de baixo carbono visam aumentar capacidade de mineração.
- Desafios do mercado testam a resiliência financeira e operacional da CleanSpark.
A CleanSpark, destacada por suas operações de mineração de Bitcoin com baixo impacto ambiental, acaba de intensificar suas atividades com a aquisição de sete novas instalações no leste do Tennessee. A transação, orçada em US$ 27,5 milhões, reflete uma estratégia para otimizar e ampliar suas operações diante dos desafios crescentes enfrentados pela indústria.
Em 11 de setembro, a empresa anunciou a compra de locais de mineração já estabelecidos na região, atraída pela infraestrutura hidrelétrica local, que favorece práticas de mineração sustentável. Esses novos espaços serão primordialmente alimentados por fontes de energia renováveis, reafirmando o compromisso da CleanSpark com um modelo sustentável de mineração.
Os detalhes da aquisição revelam um planejamento meticuloso para se beneficiar de preços de mercado reduzidos para a infraestrutura de mineração. Com a compra finalizada, a CleanSpark pretende realizar atualizações significativas, incluindo a instalação de mineradores S21 Pro, visando um aumento superior a 22% em sua capacidade de mineração.
Zach Bradford, CEO da CleanSpark, compartilhou que “estas instalações ajudarão a CleanSpark a atingir sua meta de atingir 37 EH/s até o final de 2024″. Ele destaca que a estratégia de aquisição permitiu obter condições favoráveis, beneficiando-se de preços competitivos no mercado de infraestrutura de data center.
O leste do Tennessee tem se destacado como um polo atraente para a mineração de Bitcoin, graças a custos de terreno acessíveis, regulamentações favoráveis e uma robusta infraestrutura de energia hidrelétrica gerida pela Tennessee Valley Authority (TVA). Esta infraestrutura possibilita a mineração em grande escala com baixa emissão de carbono, um fator crucial para empresas focadas em sustentabilidade como a CleanSpark.
Contudo, a expansão ocorre em um momento desafiador para a mineração de Bitcoin. A dificuldade de mineração alcançou um pico histórico, exacerbando a competição e elevando os custos operacionais.
O recente declínio no preço do Bitcoin complica ainda mais a situação, reduzindo a receita e pressionando a viabilidade financeira dos mineradores. Analistas apontam que, se a tendência de queda continuar, alguns poderão até cessar operações.
No momento da publicação, o preço do BTC estava cotado em US$ 58.067,08 com alta de 2,6% nas últimas 24 horas.