Porto Rico concedeu uma licença de transmissor de dinheiro para a Binance.US, o braço americano da maior corretora de criptomoedas por volume de marcado, a Binance. Assim como Porto Rico, outros estados já emitiram licenças operacionais para a Binance.US incluem Wyoming, Connecticut e Virginia do Oeste.
O Binance.US foi lançado como uma segunda tentativa do CEO da Binance, Changpeng Zhao, de atender investidores nos Estados Unidos, já que o país baniu as principais operações da Binance, citando preocupações regulatórias. A nova licença de Porto Rico fortalece ainda mais a visão da CZ de que sua empresa é licenciada em todos os lugares.
Segundo o anúncio, a licença do transmissor de dinheiro foi concedida à Binance.US pelo Escritório de Porto Rico do Comissário de Instituições Financeiras (OCIF). Ao destacar a intenção da empresa de obter licenças operacionais em todos os 50 estados e territórios dos EUA, o CEO da Binance.US, Brian Shroder, disse que Porto Rico, em particular, é um mercado importante para o crescimento das criptomoedas.
Agora, com a licença de transmissor de dinheiro, a Binance.US tem permissão para receber e transferir fundos entre os usuários na plataforma. Vale lembrar também que no último dia 6, a Binance.US concluiu seu primeiro financiamento externo e alcançou uma avaliação de US$ 4,5 bilhões depois de levantar mais de US$ 200 milhões de vários investidores, incluindo a Circle Ventures.
A empresa pretende redirecionar também o financiamento recente para melhorar os sistemas existentes e lançar um novo conjunto de produtos. O anúncio também destacou que a Binance.US opera em 45 estados e em sete territórios dos EUA.
O objetivo da Binance agora é de conduzir negócios como uma entidade regulamentada que também teve um desenvolvimento positivo no Oriente Médio, sendo que, também no início deste mês, Abu Dhabi se tornou a terceira jurisdição no Oriente Médio a conceder à Binance uma aprovação em princípio para operar como uma exchange regulamentada de criptomoedas. Anteriormente, a bolsa recebia aprovações de Bahrein e Dubai.