Um relatório informou que a exchange de criptomoedas Binance tomou a decisão de não ir em busca da licença para operação de um fundo de investimento coletivo em Abu Dhabi. As informações foram publicadas pela Reuters, em 8 de dezembro.
A BV Investment Management, representante da Binance nos Emirados Árabes Unidos, realizou a retirada do pedido, em 7 de novembro, que foi apresentado à Autoridade Reguladora de Serviços Financeiros de Abu Dhabi.
Um porta-voz da exchange afirmou à Reuters que: “Ao avaliar nossas necessidades globais de licenciamento, decidimos que este pedido não era necessário”. A fonte ainda destacou que esta ação não está ligada ao recente acordo da Binance e o governo dos EUA referente às alegações de violação das regras de combate à lavagem de dinheiro no país.
O pedido foi apresentado ao regulador há um ano e tinha o objetivo de permitir que a empresa pudesse administrar um fundo de investimento coletivo, conforme destacou o site da Autoridade Reguladora de Serviços Financeiros de Abu Dhabi.
Vale lembrar que, em abril do ano passado, pouco menos de um mês após receber uma licença limitada de criptoativos em Dubai, a principal corretora de criptomoedas do mundo, a Binance, recebeu uma aprovação em princípio permitindo ofertar serviços financeiros do mercado global de Abu Dhabi.
O comunicado de imprensa informou que o novo licenciamento permitirá que a Binance opere como corretora de criptomoedas dentro das fronteiras legais do watchdog.
Binance e Fundador Changpeng Zhao Concluem Acordo Judicial com Departamento de Justiça dos EUA
Em um desfecho significativo no cenário das criptomoedas para CZ, um juiz distrital dos EUA validou um acordo judicial envolvendo a gigante das criptomoedas, Binance, seu ex-CEO Changpeng Zhao, e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Este caso marca um momento crucial na regulamentação das operações de criptomoedas em escala global.
O acordo decorre de acusações sérias. A Binance, conhecida por operar a Binance.com, a maior bolsa de criptomoedas do mundo, admitiu violações relacionadas à Lei de Sigilo Bancário (BSA), incluindo falhas no registro como transmissor de dinheiro e infrações sob a Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacionais (IEEPA). Essa admissão de culpa vem acompanhada de um pesado ônus financeiro, com a Binance concordando em pagar mais de 4 bilhões de dólares para resolver as questões pendentes.