Uma das principais exchanges de criptomoedas, a OKX, anunciou o encerramento de seus serviços relacionados ao pool de mineração. Em um comunicado oficial divulgado, em 26 de janeiro, a empresa justificou a medida com sendo “ajustes nos negócios”.
“Devido a ajustes nos negócios, a OKX descontinuará o Mining Pool e os serviços relacionados em breve. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente que possa lhe causar”.
A exchange compartilhou um cronograma específico para que os usuários possam se basear com as próximas medidas e mudanças na plataforma. De acordo com a OKX, o cronograma será:
“Em 26 de janeiro de 2024, descontinuaremos o recurso de registro de novos usuários. Os usuários existentes podem continuar usando o serviço até 25 de fevereiro de 2024. Em 26 de fevereiro de 2024, descontinuaremos todos os serviços relacionados ao pool de mineração. Agradecemos o seu apoio e queremos assegurar-lhe o nosso compromisso em fornecer sempre os melhores serviços”, concluiu.
Vale lembrar que, na semana passada, a subsidiária da OKX no Oriente Médio, a OKX Middle East Fintech FZE, conseguiu obter uma licença para iniciar suas operações nos Emirados Árabes Unidos, expandindo seus serviços para o Oriente Médio. A licença de provedor de serviços de ativos virtuais (VASP) foi concedida pela Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais de Dubai (VARA) para serviços de troca VA.
Mineração de Bitcoin
A atividade de mineração de Bitcoin consiste na geração de blocos válidos, que são incorporados ao livro-razão público do Bitcoin, conhecido como blockchain. Este processo é fundamental para a estrutura da rede Bitcoin, atuando como uma solução para o chamado problema do gasto duplo.
O desafio do gasto duplo é a necessidade de alcançar um consenso sobre o registro histórico das transações. A posse de Bitcoin é verificável matematicamente por meio da criptografia de chave pública. Entretanto, esse sistema não é suficiente para assegurar que um determinado Bitcoin não tenha sido transferido anteriormente a outro usuário.
Para estabelecer um histórico de transações compartilhado, é preciso um acordo sobre a ordem das transações, geralmente baseado no momento em que cada uma foi criada. Porém, qualquer dado externo pode ser alterado por quem o fornece, obrigando os participantes da rede a confiar nessa terceira parte.