Apenas um mês após a introdução do serviço, o banco desafiante brasileiro Nubank afirmou que agora existem um milhão de usuários de bitcoin no país. O CEO e cofundador do Nubank, David Vélez, confirmou o marco, observando que eles esperavam atingir a meta em um ano, considerando o inverno cripto em andamento, informou o NeoFeed em 1º de agosto.
“Estamos super impressionados com a velocidade. Era uma meta para um ano de operação e alcançamos em três semanas”, disse Vélez.
O Nucrypto, um serviço de criptomoeda, foi apresentado a 46,5 milhões de clientes do Nubank em maio deste ano. Os clientes podem comprar e vender Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) por meio da plataforma usando um serviço de negociação e custódia de criptomoedas oferecido pela infraestrutura da Paxos. Nos próximos dias, também há planos para adicionar mais ativos.
O Nubank, empresa patrocinada pelo bilionário Warren Buffet, declarou no início que investirá 1% de seu dinheiro em Bitcoin. A escolha foi feita para enfatizar a convicção e o apoio do banco às criptomoedas. Notavelmente, o Nubank atribui parte da expansão à missão da empresa de informar os clientes sobre os perigos das criptomoedas, oferecendo recursos educacionais para remover os obstáculos atuais.
“Não há dúvida de que a criptomoeda é uma tendência crescente na América Latina, que temos acompanhado de perto e acreditamos que terá um impacto transformador na região. No entanto, a experiência de negociação ainda é muito específica, pois os clientes não têm informações para se sentir confiantes para entrar nesse novo mercado ou apenas ficam frustrados com experiências complexas”, acrescentou Vélez.
O crescimento nos serviços cripto do Nubank é consistente com o aumento do uso de ativos digitais pelos brasileiros, conforme evidenciado por outros provedores de serviços lá. Por exemplo, a exchange de criptomoedas Bitso, com sede no México, divulgou que o Brasil era responsável por 1 milhão de seus membros. A corporação conquistou recentemente grandes investimentos, como os US$ 400 milhões registrados em 2021, para se classificar entre as cinco principais instituições financeiras da América Latina.