Em um desenvolvimento significativo, uma nova plataforma lançada pela gigante de pagamentos, Visa, testará ativos tokenizados e contratos inteligentes. A gigante Visa introduziu recentemente a nova plataforma visando o auxílio na emissão de tokens lastreados em fiat. As informações foram publicadas pela Blockworks, em 25 de setembro.
Segundo a publicação, a nova plataforma “Visa Tokenized Asset Platform (VTPA)” tem o intuito de auxiliar as instituições financeiras na emissão de tokens lastreados em moedas fiduciárias, além de testar os casos de uso.
Ao comentar sobre o recente desenvolvimento, Cuy Sheffield, chefe de criptomoedas da Visa, ressaltou como o movimento crescente em relação à tokenização de ativos reais, de imóveis a títulos de dívida, está impulsionando a criação de uma necessidade para conseguir trazer formas de dinheiro para plataformas de blockchain para negociação.
O especialista de criptomoedas da gigante de pagamentos destacou em sua declaração:
“Acreditamos que isso cria uma oportunidade significativa para os bancos emitirem seus próprios tokens lastreados em fiat em blockchains, fazê-lo de forma regulamentada e permitir que seus clientes acessem e participem desses mercados de capital on-chain.”
De acordo com Sheffield, a empresa vem observando como os bancos centrais estão explorando o potencial da tokenização e como essa tecnologia pode modernizar a infraestrutura financeira.
Segundo a reportagem, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), da Espanha, vem trabalhando na plataforma VTAP. A instituição tem o objetivo de lançar um piloto inicial apenas com clientes selecionados no blockchain Ethereum (ETH) no próximo ano.
“Pela nossa experiência trabalhando com bancos, é [um processo lento] por um motivo”, afirmou Sheffield. “Você tem que ter cuidado e certificar-se de que entende a tecnologia e que está educando tanto as partes interessadas internas quanto os reguladores”, complementou o especialista.
O lançamento da Visa Tokenized Asset Platform destaca a busca da Visa na contribuição para a criação de alguns padrões no intuito de garantir a interoperabilidade entre instituições financeiras.