Após as recentes ações de regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), o cofundador e CEO da Coinbase, Brian Armstrong, ressaltou que o produto de “staking” da exchange não deve ser classificado como um título, conforme informou à BNN Blomberg, em 1º de março.
“Nosso produto de staking não é um título”, destacou Armstrong em entrevista à Bloomberg Television. “Os clientes nunca transferem seus ativos para a Coinbase, por exemplo. E realmente estamos apenas fornecendo um serviço que passa por essas moedas para ajudá-los a participar do staking, que é um protocolo descentralizado”.
A SEC multou uma das maiores exchanges cripto dos EUA, Kraken, em US$ 30 milhões e obrigou que ela encerrasse os serviços de staking, em 9 de fevereiro. Após a ação, a Coinbase se pronunciou e esclareceu a oferta dos serviços dentro da sua plataforma, em seu blog, em 10 de fevereiro.
A exchange ressaltou a importância da tecnologia e afirmou que errar na regulamentação poderá causar sérios danos para o desenvolvimento da indústria de criptomoedas nos EUA.
“Na Coinbase, estamos comprometidos em fornecer aos nossos usuários uma plataforma segura e compatível para acessar a criptoeconomia desde o primeiro dia, e nossos produtos de apostas não são valores mobiliários”, destacou.
O staking tem uma função semelhante à mineração. O processo permite que um participante da rede seja selecionado para adicionar o último lote de transações ao blockchain e ganhar criptomoedas em troca. Por meio do staking, qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode contribuir para a segurança de uma blockchain e ser recompensada por isso.