Em meio ao turbilhão de movimentações econômicas que assolou a última semana, o mercado financeiro dos EUA demonstrou uma resiliência digna de nota. Segunda-feira iniciou com o Nasdaq se destacando, demonstrando seu vigor no novo trimestre e conquistando um ponto verde em meio a um cenário desafiador.
O desempenho dos demais índices não foi tão otimista: o S&P 500 recuou em 0,4%, enquanto o Dow Jones teve uma queda de 0,6%. Mas, por que o Nasdaq se saiu tão bem? Bem, parece que os estrategistas do Goldman Sachs têm uma ideia, pois apontaram que as avaliações do setor de tecnologia estavam atraentes.
Tudo poderia ter sido muito diferente se o Congresso dos EUA não tivesse intervindo no último sábado. Eles fecharam um acordo evitando uma paralisação governamental que, até então, parecia ser uma certeza. Tal movimento trouxe um suspiro de alívio aos investidores, que temiam potenciais impactos negativos na economia e no mercado de ações. Entretanto, as celebrações podem ser temporárias, já que a questão orçamentária ganhou apenas uma pausa, e não uma resolução.
Enquanto os mercados financeiros digerem essa decisão, eles também têm outros desafios a enfrentar. O anúncio recente do Federal Reserve indicando que as taxas de juros se manterão elevadas certamente não passou despercebido pelos investidores. Além disso, os crescentes preços do petróleo e os rendimentos do Tesouro estão aumentando a pressão sobre o mercado.
Por outro lado, os movimentos recentes em torno do financiamento dos EUA podem sugerir um novo cenário em que a Fed considere elevações nas taxas em novembro. Os traders estão atentos!
Já no setor automobilístico, as coisas parecem estar caminhando para um equilíbrio. A greve dos Trabalhadores Automotivos Unidos, que afetou várias fábricas da Ford e da GM, pode estar perto do fim. A recente negociação entre o UAW e a Mack Trucks no domingo poderia ser um indicativo de dias melhores à vista.