- Morgan Stanley avalia expandir E-Trade com negociações de criptomoedas.
- Criptomoedas ganham força com políticas pró-regulação nos EUA.
- Instituições financeiras tradicionais intensificam adoção de ativos digitais.
A E-Trade, plataforma de corretagem online da Morgan Stanley, está explorando a possibilidade de incluir negociações de criptomoedas em seu portfólio. A decisão marcaria um passo significativo para uma das principais instituições financeiras no mercado de ativos digitais. Atualmente, a E-Trade oferece produtos de investimento tradicionais, como ações, títulos e fundos de índice, mas a inclusão de criptomoedas pode diversificar ainda mais seus serviços.
JUST IN: 🇺🇸 Morgan Stanley’s E*Trade exploring #Bitcoin and crypto trading launch – The Information
E*trade has 5.5 million retail accounts and 2m corporate accounts. 🔥 pic.twitter.com/FZvX821PWX
— Bitcoin Archive (@BTC_Archive) January 2, 2025
Essa iniciativa ocorre em um momento de otimismo regulatório nos Estados Unidos, com a expectativa de que a administração de Donald Trump, que retorna ao cargo presidencial em 2025, implemente políticas favoráveis ao setor de criptomoedas. Durante sua campanha, Trump prometeu criar uma reserva estratégica de Bitcoin e nomear especialistas em ativos digitais para cargos-chave, alimentando o entusiasmo no mercado.
A Morgan Stanley adquiriu a E-Trade em 2020, em um acordo avaliado em US$ 13 bilhões, visando expandir seus serviços de gestão de riqueza. Agora, com a potencial introdução de negociações de criptoativos, milhões de clientes da E-Trade podem ter acesso direto ao mercado de ativos digitais, colocando a corretora em competição direta com gigantes como Coinbase.
Outras grandes instituições financeiras também estão se movimentando em direção ao mercado de criptomoedas. O Goldman Sachs, por exemplo, indicou interesse em reestruturar sua plataforma de ativos digitais, enquanto Bitwise e Grayscale solicitaram aprovação para lançar ETFs vinculados a altcoins, como Solana (SOL) e XRP. Na Europa, regulamentos como o Markets in Crypto-Assets (MiCA) têm incentivado bancos como o BBVA e o Deutsche Bank a expandirem seus serviços de criptomoedas.
Essa tendência destaca um aumento significativo na adoção de ativos digitais por instituições tradicionais, reforçando o papel das criptomoedas no futuro do sistema financeiro global. Abel Peña, diretor de vendas da Bit2Me, afirmou: “Estamos em discussões com mais de 50 instituições que planejam lançar negociações de criptomoedas em 2025.”