No último domingo (14), a Ucrânia deu novos detalhes sobre seu planejamento de levantar fundos vendendo tokens não fungíveis (NFTs), dizendo que apresentaria a arte representando notícias sobre o conflito com a Rússia, iniciado em 24 de fevereiro.
A coleção da NFT será “como um museu da guerra russo-ucraniana”, disse Alex Bornyakov, vice-ministro de transformação digital da Ucrânia, ao The Guardian. “Queremos contar ao mundo no formato NFT”, comentou ele.
Vale lembrar que a Ucrânia já recebeu mais de US$ 60 milhões em doações em criptomoedas desde que começou a pedir por doações, ainda no mês passado após o início da invasão da Rússia. Bornyakov também havia feito uma publicação na última sexta-feira (11) afirmando que esses fundos ajudaram a comprar milhares de coletes à prova de balas, lanches embalados, medicamentos e outros suprimentos para as forças armadas.
Os ativos de criptomoedas provaram ser extremamente úteis na facilitação dos fluxos de financiamento para as Forças Armadas da Ucrânia”, disse Bornyakov, na última sexta-feira. Ele foi quem esteve à frente do planejamento do país para garantir as doações via criptomoeda.
O governo mencionou pela primeira vez uma proposta para vender NFTs em 3 de março, depois de cancelar um lançamento de um airdrop planejado para pessoas que doaram criptomoedas.
Depois de uma cuidadosa consideração, decidimos cancelar o lançamento aéreo. Em vez disso, anunciaremos NFTs para apoiar as Forças Armadas ucranianas em breve. NÃO TEMOS planos de emitir nenhum token fungível”, publicou Mykhailo Fedorov, ministro da transformação digital da Ucrânia, na oportunidade.
Os comentários de Bornyakov ao The Guardian afirmam que a Ucrânia tem trabalhado para aperfeiçoar seus NFTs antes de liberá-los para o mundo, afirmando que eles desejam que sejam legais, bonitos e isso leva tempo.