Em novembro, Jess Turner, chefe global em criptografia da Mastercard, falou durante uma participação no podcast The Scoop, que a empresa estava se transformando em uma empresa “cripto em primeiro lugar” e o sobre os passos adotados pela gigante do setor de pagamentos nessa decisão, incluindo o registro de mais de uma dúzia de marcas registradas relacionadas a metaversos e criptomoedas.
Agora, ao mesmo podcast, foi a vez de Raj Dhamodharan, vice-presidente executivo de Blockchain/Digital Asset Products & Digital Partnerships da Mastercard, falar sobre o progresso que a empresa de pagamentos fez desde que entrou na indústria de criptomoedas e como a mudança é uma extensão natural do negócio principal da empresa.
Somos uma empresa de pagamentos que viabiliza o comércio. É disso que tratamos. A razão pela qual entramos na criptografia é fornecer opções e garantir que as pessoas possam exercer essa escolha com segurança. Isso é o que nossa rede sempre representou: permitir experiências de comércio seguras em vários trilhos”, falou Dhamodharan.
A Mastercard também conseguiu avanços no setor dos NFT, incluindo uma parceria com a Coinbase e uma integração OpenSea. Essas decisões fazem parte dos esforços mais amplos da Mastercard para simplificar a experiência de criptografia para os usuários finais.
Segundo Dhamodharan, não se trata de um nativo de criptomoedas indo e comprando um NFT, mas sim possibilitar que todos os artistas e criadores possam ter um grande mercado para vender suas obras de arte, e isso está realmente impulsionando a economia dos criadores.
Como podemos fazer isso se não permitirmos que os consumidores comuns possam comprar e manter o NFT usando uma experiência simples do consumidor?”, indagou Dhamodharan
A parceria com a Coinbase, por exemplo, foi muito exaltada, já que agora é possível que os usuários comprem NFTs via cartões Mastercard na próxima plataforma NFT da Coinbase.
Na época do anúncio, a Mastercard havia ressaltado que comprar NFTs deveria ser tão simples quanto comprar uma camiseta online e que, até então, os usuários precisavam primeiro abrir uma carteira de criptomoedas, comprar criptomoedas e depois usá-las para comprar uma NFT em um mercado online.